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Brasileiro | domingo, 08 de dezembro de 2013, 18h47

Briga entre organizadas parou o jogo por uma hora

Por: Furacao.com

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Torcedores de organizadas brigaram [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]

Uma briga entre torcedores do Vasco e do Atlético paralisou o jogo entre as duas equipes, pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2013, por sessenta minutos. O jogo vale para o Atlético a classificação à Libertadores e para o Vasco, a permanência na Série A. As duas torcidas têm um histórico de hostilidades.

Aos 4 minutos de jogo, Paulo Baier fez 1 a 0 para o Atlético em cobrança de falta. O Furacão dominava a partida e o resultado confirmava o rebaixamento do Vasco. Por volta dos 15 minutos, um grupo de torcedores dos dois times começou a brigar nas arquibancadas da Arena Joinville.

Por entendimento do Ministério Público de Santa Catarina, a Polícia Militar não se responsabiliza pela segurança nas arquibancadas, cabendo ao clube mandante a contratação de empresas de segurança privada. Além da ausência da PM, não havia qualquer isolamento entre as torcidas dos dois times, além da distância.

O que se viu a partir do confronto inicial foram cenas lamentáveis. Integrantes das torcidas organizadas brigaram de modo violento. Quando um torcedor rival era rendido, passava a ser chutado e socado por várias pessoas.

Diante da selvageria fora do campo, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro interrompeu a partida. Quatro torcedores precisaram de atendimento médico. Um deles foi encaminhado para um hospital por meio de um helicóptero que pousou no gramado.

Durante a parasalisação, jogadores e integrantes da comissão técnica dos dois times lamentaram os fatos ocorridos. Alguns, como o zagueiro Luiz Alberto, emocionaram-se a ponto de ir às lágrimas.

Os dirigentes do Vasco tentaram suspender a continuidade da partida. Antônio Peralta, vice-presidente do Vasco, entrou no gramado e conversou com os árbitros por vários minutos, defendendo a tese de que não havia clima para o prosseguimento da partida em função do fato de um torcedor vascaíno ter entrado em coma profundo. "Nós não vamos jogar em respeito a esse ser humano que veio de tão longe, seja do Vasco ou de qualquer lado. Isso aqui não é circo, é lazer, um evento esportivo que tem de trazer alegria e não morte", afirmou Peralta. Depois, o presidente Roberto Dinamite também foi a campo e disse que achava que a partida deveria ser suspensa.

Com a pressão dos dirigentes vascaínos, o diretor de futebol do Atlético, Antonio Lopes, também entrou em campo. Ele defendeu a continuidade do jogo. Depois de uma hora de paralisação, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro determinou a retomada, com a garantia da PM de que haveria segurança.

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