A partida contra o Cruzeiro marcou o fim da invencibilidade no Campeonato Brasileiro de Vagner Mancini no comando técnico do Atlético. Apesar de ter sido o lÃder do campeonato que quebrou esta marca, o Furacão não se intimidou por toda partida. Batalhou, se defendia e atacava, mas como o time está se apresentando mal desde o jogo contra o Santos, Mancini realizou algumas modificações de movimentação para esta partida.
Para esse jogo deste sábado (15), o Atlético iniciou no 4-3-1-2 e com Deivid entre seus 11 titulares. Já o Cruzeiro iniciou a partida no seu costumeiro 4-2-3-1.
Times e seus esquemas táticos: Atlético no 4-3-1-2 e Cruzeiro no 4-2-3-1 [arte: Caio Gondo]
Com Deivid ocupando o lado direito dos volantes, João Paulo foi ocupar o lado esquerdo. O camisa 8 atleticano que, apesar de ter ido ocupar a posição que normalmente é de Éverton, não atacava com tanta frequência quanto o titular da posição, pois era o volante da direita, e Deivid o encarregado para subir constantemente ao ataque. Com isso, quando sendo atacado pelo centro, o meio de campo do Furacão continuou a se defender na forma de losango, mas atacava na forma de um quadrado com Deivid formando dupla com Éverton.
Meio campo atleticano se defendendo na forma de um losango [arte: Caio Gondo]
A parte ofensiva do meio campo atleticano atacando em quadrado [arte: Caio Gondo]
Ainda por todo primeiro tempo, quando o Atlético era atacado pelos lados, Marcelo recuava para marcar o lateral-esquerda cruzeirense e João Paulo abria para marcar o lateral-direita. Com isso, o Furacão variava o posicionamento defensivo do 4-3-1-2 para o 4-2-3-1 constantemente. Porém, apesar destas modificações de movimentação do meio de campo, o Cruzeiro conseguiu fazer um gol no primeiro tempo.
Porém, vale ressaltar que durante todo o primeiro tempo a mudança de comportamento ofensivo e defensivo dos jogadores do Cruzeiro era muito rápida. Por isso que os fatais contra-ataques rubro-negro pouco saÃram e os contra-ataques mineiro aconteceram muitas vezes. Como os jogadores ofensivos cruzeirenses eram muito velozes e a linha defensiva do Atlético subiam até próximo do meio de campo para compactar o time enquanto atacava, assim, todos os contra-ataques do time mineiro tinha um enorme espaço entre os defensores do atleticanos e o gol de Weverton.
No intervalo, nenhum dos técnicos fez substituições nos seus times, mas Vagner Mancini alterou o posicionamento do Furacão. O time continuava a se defender no 4-3-1-2, mas quando atacava, Éverton e Deivid abriam para esquerda e para a direita, respectivamente, fugindo da marcação dos volantes do Cruzeiro. Além destas alterações, Mancini fez com que Marcelo passasse a jogar pela esquerda do ataque, mas sem mais precisar voltar marcando algum lateral.
Estas modificações demoraram 12 minutos até o Atlético se adaptar ao novo posicionamento, mas quando se adaptou, a melhora foi significativa. Tanto que foi a partir deste minuto que o Furacão realizou as oito finalizações no gol do Cruzeiro.
A perceber o Atlético crescendo na partida, Marcelo Oliveira, técnico do Cruzeiro, realizou duas substituições aos 19 minutos da segunda etapa: entraram os meias Alisson e Júlio Baptista nos lugares de Éverton Ribeiro e Borges. Com isso, o Cruzeiro passou a ter velocidade ofensiva e a esperar somente os contra-ataques para chegar no gol de Weverton.
Já Vagner Mancini, que estava querendo pelo menos empatar o jogo, substituiu Felipe por Deivid aos 24 do segundo tempo, além de Dellatorre por Marcelo aos 27, e Roger (que estreou no Atlético) por Éderson aos 35. Estas substituições foram com intuito de atacar mais, mas não alteraram a forma de que o Furacão passou a jogar no segundo tempo. Porém, assim como vem acontecendo desde a partida contra o Santos, o Atlético criou um bom número de finalizações por toda segunda etapa (oito), não conseguiu fazer um gol.
Entretanto, antes de acabar o jogo Marcelo Oliveira colocou, aos 41, o meia Lucca no lugar do meia Willian. Com esta substituição, o time mineiro passou a recuar ainda mais. Com este novo jogador em campo, o Cruzeiro passou a recuar dois dos seus três mais e deixou somente Ricardo Goulart e Júlio Baptista à frente.
Cenário que terminou a partida [arte: Caio Gondo]
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