Com 15 dias de antecedência, o bom público que compareceu ao renovado Pinheirão pôde ter uma prévia da Páscoa. O chocolate foi dos bons, amargo para o sofrido povo atleticano, mas foi. Um banho de bola, assim como já havíamos levado do Sport Recife em plena Baixada dias atrás. Hoje, até o preparo físico do rubro negro está péssimo.
A série de equívocos, como bem sinalizou o colunista Rogério Andrade, começou com a Direção. Dispensas, renovação do elenco, contratações equivocadas, mais um teste com treinador sem a menor capacidade para dirigir o Atlético no início do ano, ingresso caro, a fim da “mística da Baixada”, enfim, um ano terrível, como o futebol de alguns de nossos jogadores.
Por enquanto o único que vai levando vantagem é o goleiro Diego. Ele que defende a meta que já foi de Caju, a Majestade do Arco, de Laio, a Fortaleza Voadora, de Picasso, de Roberto Costa, o Mão de Anjo, de Marolla, sempre campeão, do torcedor/jogador Ricardo Pinto e de maior ganhador de títulos da história rubro negra, o Pantera Flávio. Diego, que com essa dupla de zaga vai se consagrar. Uma defesa simplesmente bisonha, verdadeira peneira, que a cada 5 minutos faz com que Diego mostre porque foi eleito o melhor goleiro do campeonato brasileiro passado.
Que o Atlético acorde logo do sono que se iniciou em 23 de dezembro de 2001. O time é fraco e economizar agora pode custar mais caro ano que vem. Principalmente em nossa defesa, verdadeiro “coração de mãe”, pois para o adversário, sempre cabe mais um!
Juarez Villela Filho
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