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Brasileiro | quinta-feira, 04 de abril de 2013, 09h15

Atlético deve mandar principais jogos fora de Curitiba

Por: Furacao.com

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Petraglia: "A torcida precisa nos ajudar" [foto: ALEP/Sandro Nascimento]

O Atlético pediu para a CBF para realizar alguns jogos do Campeonato Brasileiro de 2013 no Ecoestádio Janguito Malucelli e os demais em estádios maiores localizados em outras cidades.

A informação foi revelada pelo presidente Mario Celso Petraglia, em entrevista concedida à Rádio CAP antes do jogo contra o Londrina (31/03).

"Nós fizemos um pedido à CBF, pela negativa dos nossos adversários da cidade, para jogarmos os pequenos jogos, aqueles considerados sem grande torcida, aqui no Janguito Malucelli, e os jogos de grande massa, jogarmos fora de Curitiba, porque não teremos condição física, e nem a CBF nem os órgãos públicos responsáveis pela segurança nos permitirão que joguemos aqui", afirmou o presidente.

De acordo com Petraglia, 2013 ainda será um ano de sacríficio da torcida atleticana. Se tudo sair como planejado, a torcida poderá esperar grandes resultados na temporada do ano que vem.

"Lamentavelmente, nós cedemos o nosso estádio para a Copa do Mundo e, lamentavelmente, foi o Governo que não cumpriu a sua parte - por dificuldade, nós sabemos, o Judiciário funciona de uma forma, o Executivo de outra, o Legislativo de outra, esse sistema brasileiro democrático, e atrasamos, não conseguimos completar. Então, vamos sacrificar mais um ano e a torcida precisa nos ajudar e entender que a partir do ano que vem realmente nós estaremos na nossa Arena Copa do Mundo", declarou.

Ainda existe uma chance de que todos os jogos do Atlético sejam realizados em Curitiba, mas isso depende de uma intermediação feita pelos poderes competentes - ou seja, CBF, FPF, Prefeitura Municial e Governo do Estado.

"Claro que nós estamos abertos, claro que gostaríamos de jogar num estádio que comporte grande parte dos nossos sócios em Curitiba. Então, nós estamos abertos. Como eles negaram e não houve condições, não conseguimos. Se houver uma inteferência dos poderes do futebol, para uma conciliação, por que não? Nós estamos abertos", finalizou.

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