Por apagão em refletor, partida precisou ser interrompida [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]
A tese levada pelo departamento jurídico do Atlético em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tarde desta quinta-feira, dia 30 de agosto, não convenceu os auditores da Quinta Comissão Disciplinar, que puniu o Furacão em processo disciplinar originado por conta de uma queda de energia em partida pela Série B do Campeonato Brasileiro. Mas a verdade é que a pena foi mínima, já que aplicaram uma multa no valor de R$ 100.
A partida entre Atlético/PR e ASA/AL, realizada no dia 18, não chegou a ter mil pessoas no estádio Gigante do Itiberê, no interior do Paraná. O Furacão conseguiu a vitória apenas aos 41 minutos do segundo tempo, com um gol do veterano Paulo Baier. Antes disso, aos 13 minutos do segundo tempo, um apagão interrompeu o jogo.
De acordo com o árbitro Raphael Claus, a bola ficou paralisada por 15 minutos e 30 segundos, devido a uma “queda parcial da iluminação”. Após esse tempo, a bola voltou a rolar no Gigante do Itiberê. O clube respondeu ao artigo 211 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), acusado de “não manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização”.
No julgamento, o advogado Sandro Wuicik apresentou um documento da Fundação Municipal de Esportes de Paranaguá, responsável pelo estádio, explicando o motivo do apagão no local e o contrato de inserção do Furacão, que tem mandado seus jogos no Gigante do Itiberê enquanto a Arena da Baixada passa por reformas para a Copa do Mundo de 2014.
"Esse caso não foi um pico de luz. Foi o apagão de uma luz, uma torre inteira. Por ser uma cidade litorânea, a própria declaração explica que um possível desgaste do refletor, por conta da maresia, pode ter dado causa ao apagão. Gostaria de ressaltar que não houve prejuízo ao andamento da partida. Lembro que o Atlético/PR, por conta desse fato, solicitou à CBF que seus jogos sejam mandados às 15h, no Ecoestádio Janguito Malucelli, em Curitiba".
Em seguida, o relator Márcio Amaral votou por multar o clube em R$ 100, e foi acompanhado por todos os demais auditores presentes ao julgamento.
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