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Brasileiro | quarta-feira, 06 de julho de 2011, 22h44

"O grupo quer reagir o mais rápido possível", diz Niehues

Por: Monique Silva (Furacao.com)

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Niehues: preocupado com o lado psicológico da equipe [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]

Em seu último jogo no comando do Rubro-Negro, o técnico Leandro Niehues comentou sobre a derrota desta quarta-feira, quando o Atlético perdeu para o Internacional, por 1 a 0, no Beira Rio. Para o treinador interino, o resultado foi ruim pelo atual momento vivido pelo time, que ainda não venceu no Campeonato Brasileiro e amarga a lanterna da competição.

Niehues comentou sobre a apatia dos jogadores, no que pretende auxiliar o novo técnico Renato Gaúcho e como este influenciou na partida de hoje, opinando sobre as substituições da equipe atleticana. "Não tenho dúvida que temos um grupo comprometido mesmo não estando bem com essa situação, mas que quer reagir o mais rápido possível e isso eu falo de coração, o grupo não está contente”.

Confira a entrevista coletiva de Niehues:

O RESULTADO
“Foi um resultado muito ruim pelo momento que a equipe vive. Conversamos no vestiário que você perder para o Inter, por 1 a 0, aqui no Beira-Rio, é normal, mas na nossa atual situação é horrível”.

O JOGO
“Vou ser sincero, não vou analisar quem errou no posicionamento, mas independente disso, temos que corrigir. Amanhã o Renato (Gaúcho) vai chegar e com certeza o que ficou desse jogo foi a luta, a entrega dos jogadores. O Inter teve mais posse de bola, mas não teve pressão, aquela coisa de que toda hora podíamos tomar o gol. O Nieto estava para entrar, queríamos ganhar o jogo, mas infelizmente levamos o gol. É difícil esse momento que estamos passando, principalmente os pontos perdidos em casa, mas fora de casa é normal um resultado assim”.

O MOMENTO
"Tem que ter muito equilíbrio nessa hora. Até comentei agora com o Cordeiro (Luiz Fernando, diretor administrativo de futebol), que às vezes a gente poderia filmar como os atletas chegam ao vestiário. Não estou aqui pra jogar isso para a torcida, mas temos q passar, temos a consciência e viemos aqui para dar explicações, eles (jogadores) chegam com o olho fundo e estão sentindo esse momento. Falei com o Paulo Baier, o Cleber Santana e o Marcelo Oliveira, o nosso campeonato vai começar agora, contra o Avaí. Amanhã vai chegar o Renato, vai ter o discurso dele, mas agora é outro campeonato. Vamos brigar contra essas equipes que estão na parte debaixo da tabela e, passo a passo, vamos sair dessa situação”.

ESQUEMA TÁTICO, SUBSTITUIÇÕES E RENATO GAÚCHO
“Como falei na preleção, para jogar dessa maneira, no 4-2-3-1, ele tem que ser com mis mobilidade, o que demanda treino. Então fizemos esse esquema com cada um no seu, o Baier centralizado e o Madson pela esquerda. A primeira substituição aconteceu porque o Kleberson já estava amarelado, assim como o Cleber Santana e o Manoel, e o lado esquerdo do Inter era forte, o Oscar estava jogando por lá. O Branquinho jogou na posição dele, foi uma situação normal, apenas para preservar e dar mais ofensividade ao time, já que ele é mais ofensivo que o Kleberson. O Paulo Rink conversou com o Renato e fizemos essa substituição. Em seguida pensamos em colocar o Nieto, trocamos uma ideia, até porque foi tudo muito corrido, o Renato participou conosco também no intervalo e paramos de sofrer aqueles contra-ataques em linha. O Renato hoje já teve a sua participação e está vacinado, viveu um momento parecido com o nosso com o Grêmio e esse foi um dos motivos porque o Ibiapina brigou tanto pela contratação dele. Não tenho dúvida que temos um grupo comprometido mesmo não estando bem com essa situação, mas que quer reagir o mais rápido possível e isso eu falo de coração, o grupo não está contente”.

COMISSÃO TÉCNICA
“Minha função vai muito de acordo com cada treinador, conforme conversamos nominalmente por posição. O que geralmente acontece nessa primeira conversa é que com certeza todos os treinadores hoje acompanham quem joga em tal clube. Não faz muito tempo que o Renato jogou contra o Atlético, então o meu papel é passar sobre os jogadores. Jamais vou falar sobre o meu gosto, se prefiro este ou aquele, mas vou passar o histórico dos atletas, como o Kleberson, que voltou, jogou duas ou três partidas, se lesionou e voltou. Falo sobre as características desse ou daquele, como o Nieto, que joga mais enfiado, por exemplo, mas esse tipo de conversa hoje em dia todos conhecem todos e o Renato já conhece boa parte do grupo, tem as ideias e gostos dele, mas estou aqui para dar suporte”.

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