O jurídico do Atlético teve dupla jornada nesta segunda-feira, dia 4 julho, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O advogado do Furacão, Domingos Moro, teve que defender o lateral Rômulo por expulsão e o próprio clube por atos ocorridos na Arena da Baixada. Em relação ao jogador, a Primeira Comissão Disciplinar decidiu por aplicar apenas uma advertência, por unanimidade. O clube teve ainda melhor sorte e foi absolvido, também por unanimidade de votos, pelo fato de um torcedor atleticano ter apontado um laser ao goleiro Felipe, do Flamengo.
Com o relato do árbitro Elmo Resende, que apitou a partida entre Atlético e Palmeiras, na terceira rodada do Brasileirão, o clube foi enquadrado o artigo 213 I do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de "desordens da sua praça de desporto". O ato do torcedor rubro-negro na Arena da Baixada poderia render multa de até R$ 100 mil, mas os auditores entenderam que não havia responsabilidade por parte do clube nesta atitude.
Já Rômulo, que
recentemente foi negociado com a Fiorentina, da Itália, respondeu ao artigo 250 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por “praticar ato desleal ou hostil durante a partida”. O camisa 2 do Furacão levou o segundo cartão amarelo por parar o contra ataque palmeirense puxado por Kléber. Com a mão primeiramente no peito e depois no rosto do Gladiador, Rômulo foi expulso aos 12 minutos da segunda etapa. O lateral corria o risco de pegar até três jogos de gancho.
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