Tudo começou com a chegada de Vadão. Desconhecido do futebol paranaense, Oswaldo Alwarez transformou o time em 1999 e classificou o Furacão para a primeira Libertadores da América. Desconhecido aqui, mas com enorme sucesso no interior paulista, quando dirigiu o Mogi-Mirim de Rivaldo e Leto impondo o esquema 3-5-2.
Depois dele, o Atlético tentou revelar outros nomes para o mundo da bola. Foi assim com Artur Neto, Flávio Lopes, Riva e Gilson Nunes. Nenhum prosperou. Todos foram demitidos. Ao contrário de Vadão, que seguiu daqui para o Corinthians.
E agora chegou a vez de Heriberto da Cunha fazer um "teste-drive" no Atlético. Se for bem, vai embora para outro grande time brasileiro que pague pela sua valorização. Se for mal, continua no 'box' esperando que alguém tenha coragem de chamá-lo para comandar uma equipe.
Cansei dessa polÃtica de pé no chão. Queria que os diretores de Atlético fossem um pouco mais arrojados e contratassem alguém mais experiente.
Só que parece que viramos marionetes nas mãos de quem está no poder. E comemos com farinha. Sem água para diluir. Acorda, direção!
Sérgio Tavares Filho
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