Paulo Rink e Nilson Borges: dois ex-jogadores que se tornaram funcionários do clube
O ex-atacante Paulo Rink é o
novo gerente de futebol do Atlético. Muito identificado com as cores do Furacão, o atual dirigente é mais um que "foi para o outro lado do balcão" após deixar os gramados.
Esta é uma situação relativamente comum tanto no Brasil quanto no exterior. Cada vez mais, ex-jogadores vêm assumindo funções diretivas. O presidente da Uefa, por exemplo, é o ex-craque francês Michel Platini. O Bayern de Munique, uma das maiores forças da Alemanha, já foi presidido por vários ex-jogadores (Beckenbauer, Hoeneß e Rummenigge).
Entre os brasileiros, os casos de maior destaque são os de Zico, que foi gerente do Flamengo, e Leonardo, que exerceu funções administrativas no Milan durante vários anos até decidir se tornar técnico. Mas vários outros ex-atletas também vêm optando por atuar na administração. O ex-lateral Branco já foi diretor de futebol do Fluminense. Nos últimos anos, o Corinthians apostou em três jogadores para a função: Antonio Carlos Zago, William e Edu.
A história do Atlético é rica em exemplos de ex-jogadores que se tornaram dirigentes e até presidentes do clube, como Claro Américo Guimarães, AnÃbal Requião, Laurival Camargo de Mello, Lauro Rego Barros e Octávio Augusto da Silveira. Mais recentemente, o ex-jogador Nilo Biazetto foi presidente do Conselho Deliberativo. Vários outros ex-jogadores exerceram funções administrativas no clube, como Alberto Gottardi, Caju e Jackson.
O próprio Paulo Rink já teve uma experiência administrativa, atuando no departamento de relações internacionais. Agora, sua atuação será mais próxima aos jogadores, atuando como elo entre a comissão técnica e a direção do clube. Ele deverá participar da negociação de jogadores, bem como chefiar a delegação rubro-negra durante as viagens do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.
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