Igor do Nascimento Soares começou a mostrar seu futebol no Atlético no primeiro semestre de 2000. O Clube disputava pela primeira vez a Taça Libertadores da América, após vencer a Seletiva de 1999. Com o calendário recheado, o Furacão, comandado por Vadão, passou a utilizar vários jogadores reservas para atuar nas partidas do Campeonato Estadual: surgia o "Ventania". Dentre os jogadores que desta equipe participaram, Igor, ao lado de Fabiano e Cocito, foram os que mais teriam chances, posteriormente, na equipe principal.
A posição original deste paulista de 23 anos era a de cabeça-de-área, onde chegou a atuar pelas categorias de base do Ponta Grossa e do próprio Furacão. Com o tempo, identificou-se mais na posição de zagueiro. Quando Paulo César Carpegiani assumiu em 2001, passou a atuar como líbero, dentro do esquema 3-5-2. E foi na zaga que o jogador conquistou os títulos paranaenses de 2000, 2001 e 2002, além do Brasileiro do ano passado. Dentre os reservas do time Campeão Brasileiro, Igor foi o que mais entrou em campo.
Em 2002, suas oportunidades foram maiores, em razão da saída de Nem, das contusões de Gustavo, e do insucesso de Sílvio Criciúma. Ígor foi o jogador atleticano que mais atuou no ano, dentre reservas e titulares. Participou de 62, das 60 partidas disputadas pelo Clube. Um detalhe que chama a atenção é o de ter jogado as últimas 15 rodadas do Campeonato Brasileiro pendurado com dois cartões amarelos, mesmo atuando sempre na zaga e ficando de fora apenas da partida contra o Paysandu, por opção do então treinador Abel Braga.
O gol marcado pelo zagueiro contra o Cruzeiro, na goleada sofrida por 4 a 1, na despedida do Brasileirão deste ano, foi o centésimo do Atlético na temporada, e também o último do Furacão na competição. Nesta mesma partida, o jogador havia marcado um gol contra.
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