Alessandro da Conceição Pinto chegou ao Atlético para o Campeonato Brasileiro de 2000. Neste ano, nada menos do que quatro jogadores disputavam a lateral-direita. Alessandro tinha como concorrentes o até então titular Luisinho Netto, além de Rogério Souza, revelação do Goiânia e Héverton, vindo do Joinville como indicação do técnico Artur Neto.
O carioca, que antes de ser jogador foi cortador de cana, só foi conseguir sua oportunidade com a chegada do técnico Antônio Lopes, que já conhecera seu futebol no Vasco da Gama. Teve atuação destacada na vitória sobre o Vitória-BA na Baixada por 3 a 1 (marcou um belo gol), e, com o tempo, assumiu a posição de titular absoluto, mandando Luisinho Netto, que depois seria emprestado para o Cruzeiro, para o banco de reservas.
O ano de 2001 certamente foi o melhor da carreira do jogador. Além de vencer o campeonato brasileiro com o Atlético (marcou um gol na goleada de 5 a 1 sobre o Santa Cruz), com boas atuações nas duas partidas da final, o lateral alcançou o sonho máximo de qualquer jogador: vestir a a camisa de seleção brasileira. A convocação veio para o jogo contra o Peru, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo.
Alessandro teve sorte. O técnico Émerson Leão, que já não podia contar com Cafu, também perdeu Beletti, seu substituto imediado. Assim, o lateral do Furacão foi para o jogo como titular. Sua atuação foi razoável, considerando-se que o time inteiro não rendeu bem naquele empate por 1 a 1. Até mesmo a sua jogada preferida pôde ser vista neste jogo: o "drible da vaca" ou "meia-lua". Apesar de ter figurado em outras convocações, o jogador acabou não fazendo parte do grupo que conquistou o pentacampeonato na Ásia.
Em 2002, o lateral caiu de produção, chegando a ser hostilizado por parte da torcida. Seu passe pertence ao Atlético.
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