Bruno Pelissari é um dos destaques da nova geração [foto: site oficial]
Foi uma campanha de tirar o chapéu. Em 18 jogos foram 11 vitórias, 6 empates e apenas uma derrota, com 46 gols marcados e 14 sofridos - média de 2,5 gols feitos por jogo e 0,7 tomados. Os números mostram bem como o time atleticano foi equilibrado em todos os setores. Resultado de uma equipe que atuou junta na Copa 2 de Julho e que desde então se mantém com a mesma base.
Com o já atestado equilÃbrio da equipe paranaense, dirigida por Pedro Almiro dos Santos, o time campeão teve destaques em todos os setores. Na ótima defesa atleticana, os zagueiros Victor e Rodrigo Mann fizeram uma dupla - ora um trio com Diego Bairo - que se complementou, o primeiro com mais força e fÃsico, e o segundo com mais técnica. Pelo lado esquerdo, Felipe Coltro é mais um bom nome da sequência de laterais formadas no Furacão, que já contou com Alex Sandro e ainda conta com Heracles e Guilherme Batata. Habilidoso com a bola nos pés e nas cobranças de escanteios e faltas, Coltro foi o vice-artilheiro do rubro negro na competição, marcando 7 gols.
No meio de campo, destaque para o primeiro volante Maycon, cão de guarda da defesa atleticana, e para o segundo volante Rosseto, principal promessa da equipe por sua técnica acima da média e versatilidade, já que além de armar e desarmar com qualidade, também atua na lateral direita. Na meia, Cauê, menino vindo do futsal, e Bruno Pelissari, um ponta de lança que mesmo sendo /93 participou da última Copinha, deram suporte e criaram as melhores jogadas para os atacantes atleticanos.
Lá na frente, o Furacão teve dois artilheiros natos; Júnior, que com força fÃsica, mas também mobilidade para cair pelos lados do campo, foi o centroavante mais regular da equipe, e Taiberson, renomado desde os tempos de Internacional e que agora parece estar mostrando nos juvenis tudo o que se esperava e se espera dele: faro de gol e muita velocidade. Os dois fizeram oito gols cada e compuseram ao lado de Alfeu, também com passagem pelo time de juniores, o setor ofensivo do Atlético.
A maior parte dos que triunfaram na Copa Paraná Sub-18 tem ainda 16 ou 17 anos, o que desde já cria a expectativa para o desempenho de alguns destes nomes na Copa São Paulo do ano que vem. Expectativas demasiadas à parte, pode ser o embrião de um novo time atleticano capaz de se dar bem em nÃvel sub-20 e, posteriormente, quem sabe, seguir o caminho de Neto, Manoel e companhia na equipe principal. Ainda é muito cedo, mas já vale a pena abrir os olhos para acompanhar Rosseto, Felipe Coltro, Taiberson e outros.
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