O jovem Neto é segurança na meta atleticana [foto: site oficial]
Há pouco mais de 30 anos foi instituído o dia 26 de abril como o “Dia Nacional do Goleiro”, justa homenagem ao aniversário de Manga, então campeão brasileiro pelo Internacional e um dos maiores nomes da posição em toda a história brasileira.
O Furacão foi pródigo em ter bons goleiros no curso de sua história. Não à toa, seu centro de treinamentos, tido como o melhor e mais moderno do Brasil e que será usado pela Seleção Brasileira antes do embarque para a Copa deste ano na África do Sul chama-se CT do Caju, homenagem ao maior goleiro da história atleticana e um dos maiores ídolos do clube em todos os tempos.
Caju, “A Majestade do Arco” foi sucedido por Laio, “A Fortaleza Voadora”. Teve ainda o Atlético grandes goleiros como Picasso, Altevir e num passado não tão longínquo o “Mão de Anjo” Roberto Costa, único atleta da posição a conquistar a Bola de Ouro da Revista Placar.
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Caju brilhou no Atlético e Seleção Brasileira [foto: arquivo ] |
Depois dele Rafael Camarota, que brilhou tanto no Atlético como no Coritiba ajudando na conquista do maior título do rival em 1985, passando por Marola, exímio pegador de pênaltis e campeoníssimo até chegarmos em Gilmar com seus “mullets” voadores numa época de vacas magras.
Nos anos 90, coube a Ricardo Pinto resgatar a mística da camisa atleticana tornando-se um dos ídolos recentes de maior identificação com a torcida atleticana e teve como seu sucessor o “Pantera” Flávio, simplesmente o atleta que mais vezes foi campeão pelo Furacão (Paranaense 98, 00, 01 e 02, Seletiva 99 e Brasileiros B 1995 e A 2001).
Formando bons goleiros ou trazendo destaques como Diego que foi vice-campeão brasileiro e das Américas em 2004 e 2005 respectivamente, tem hoje o Furacão, passado um período de incertezas, a garantia de ter na meta bons valores vindos do próprio CT do Caju. Neto é titular incontestável, destaque num time que ficou devendo bastante neste primeiro semestre e que tem no banco ainda o garoto João Carlos, que provou ter firmeza de decisões e muita bola para mostrar aos torcedores.
Neste 26 de abril, dia do goleiro, fica a homenagem de toda a nação atleticana aos goleiros que por aqui passaram e que, de uma maneira ou de outra, mantiveram e mantém a tradição de ser o Atlético uma escola de grandes arqueiros através dos tempos.
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