O melhor ataque do Campeonato Brasileiro de 2001 – e segundo mais positivo na história da competição – tenta começar a recuperar o brilho perdido em 2002 contra o Figueirense, hoje, às 20h30, em Florianópolis.
Após 17 rodadas do Nacional deste ano, o Atlético marcou 24 gols – média de 1,4 por partida. Na campanha anterior, o Furacão alcançou 68 gols em 31 jogos – média de 2,2 por confronto.
A única marca superior a essa foi atingida pelo Vasco, em 1997, que fez 69 gols ao longo do campeonato. A explicação para a queda brusca no rendimento, aparentemente, não está na escalação.
O setor de criação do meio-de-campo e o ataque que levaram a equipe ao tÃtulo brasileiro continuam os mesmos. Kléberson, Adriano, Alex Mineiro e Kléber seguem entre os titulares, mas, pelo menos até agora, perderam o encanto apresentado no passado.
"A bola continua chegando até a gente, só que não está entrando, muitas vezes por falta de sorte", diz o atacante Kléber, artilheiro da equipe na competição, com 10 gols. Ele retorna ao Rubro-Negro após ficar afastado das duas últimas partidas, em tratamento de uma lesão no músculo adutor da coxa direita.
A volta do goleador acontece no pior momento do ataque atleticano na competição. Nos últimos cinco jogos, o Furacão marcou apenas dois gols – um contra o Fluminense e outro diante da Portuguesa.
Segundo Kléber, autor de 17 gols no Nacional de 2001, um dos motivos para a má fase é a atenção redobrada das defesas adversárias. "Todo mundo está mais ligado na nossa forma de jogar que fomos campeões", diz.
Já Dagoberto, autor do gol no empate contra a Portuguesa, acredita que a situação complicada pela qual o Rubro-Negro passa na competição acaba se refletindo no desempenho do ataque. "Quando o time não está bem, acaba estourando nos jogadores do ataque, que são os responsáveis diretos pelos gols", conta o atacante.
Apesar da boa atuação em São Paulo, o atacante foi sacado do time para a entrada de Kléber, que forma dupla com Alex Mineiro. Dagoberto manteve-se sereno com a alteração.
"Quem ganha com essa briga por posições é o Atlético. O torcedor sabe que no banco sempre tem alguém do mesmo nÃvel ou até melhor do que aqueles que estão em campo", afirma.
Fonte: TudoParaná
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