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Nenhum | sexta-feira, 11 de outubro de 2002, 11h05

Decadência chega ao topo com o Brasileirão

Quando o Atlético tinha tudo para fazer o melhor ano de sua vida, a maionese desandou e o time não conseguiu reengrenar e mostrar porque foi campeão brasileiro. De todas as competições disputadas até aqui, alcançou um vice-campeonato na Copa Sul-Minas e o título de tricampeão paranaense. Conquistas que não passaram de mera obrigação para o status que o clube adquiriu e muito pouco para quem esperava dominar a América.



Numa sucessão de erros políticos e estratégicos, o time naufragou na Libertadores diante de equipes modestas, levou como deu na Sul-Minas e, sem adversários à altura, levantou mais um caneco estadual tomando uma goleada do Paraná Clube, na Vila Capanema. Fora as pífias participações na Copa dos Campeões e na Libertadores. Campanhas que não animam nenhum torcedor e põem em xeque a capacidade do elenco. Será que aquela equipe que encantou o Brasil no ano passado desaprendeu como se joga futebol?



Difícil acreditar que atletas como Gustavo, Alex Mineiro, Alessandro, Kléber e o pentacampeão Kléberson não saibam mais jogar bola. Muito pelo contrário, já que em várias partidas o time mostrou um bom futebol e empolgou seus torcedores. Só não manteve a sequência devido ao excesso de contusões e ao fôlego que, aos poucos, começa a faltar em atletas antes incansáveis.



A parte mais visível desse processo acabou aparecendo na defesa da faixa de campeão brasileiro. Após um início animador, o time jogou um bolão contra o Botafogo, venceu por 2 a 0 e começou a decair na competição. Do futebol envolvente, a torcida só pôde reviver no jogo contra o São Paulo. Nas outras partidas, o que se viu foi um time sem alma, sem motivação e se arrastando em campo. Um dado que reforça esta teoria é o fato de que, no ano passado, o Atlético marcou gols nos últimos 15 minutos em praticamente 85% de seus jogos.



Coincidentemente, com uma nova equipe na preparação física, o desempenho rubro-negro não repete a mesma performance do ano passado. Uma situação que o maior ídolo do Atlético, Barcímio Sicupira, constatou na partida de quarta-feira contra a Ponte Preta em seu comentário na Rádio Banda B. Aos 30 minutos do primeiro tempo! Nem é preciso ser especialista para notar que o lateral-direito Alessandro não consegue mais repetir seus famosos dribles da vaca. Que Kléberson está atuando fora de forma e que Preto, Vital e Gustavo não conseguem mais retomar uma forma física condizente com jogadores profissionais.



Fonte: Paraná-online


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