Waldemar Lemos é o 49° treinador desde 1995 [foto: GLOBOESPORTE.COM]
No olho do Furacão
As primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro apontam o Atlético-PR como candidato ao rebaixamento. Clube exemplar até 2005, o Furacão entrou em queda livre por cometer sete pecados capitais que a bola não perdoa. Saiba quais são eles:
1. Menores abandonados: Opção por parcerias fez o clube descuidar das categorias de base. Caiu a qualidade das revelações.
2. Dança dos técnicos: Métodos de trabalhos diferenciados criaram times sem um padrão tático e com jogadores mal preparados. Entre 1995 e 2009, foram 49 treinadores, média de um técnico a cada três meses.
3. Tijolos em vez de chuteiras: A reforma da Arena da Baixada para a Copa de 2014 não sairá por menos de 150 milhões de reais. Com investimento em tijolos, as chuteiras ficam em segundo plano.
4. Guerra dos cartolas: O atual presidente, Marcos Malucelli, e o ex-manda-chuva, Mário Celso Petraglia, viraram inimigos. A política tumultuou o clube.
5. Dívida: O Atlético sempre apresentou superávit. No entanto, em fevereiro, veio a tona um déficit de quase 25 milhões de reais.
6. Amadorismo: Cargos como vice-presidente de futebol e diretor de futebol foram abolidos por anos a fio no Atlético. Outros setores do clube se profissionalizaram, mas o futebol não.
7. Panelinhas: Jogadores mais antigos no clube não têm convivência fácil com os novatos. Faltam líderes que unam o elenco.
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