Thiele: 49 anos nesta quarta [foto: FURACAO.COM]
O médico Edilson Thiele, que está de volta ao Atlético após quatro anos, está completando 49 anos nesta quarta-feira. A comemoração começou na véspera, com o anúncio de seu retorno ao departamento médico do clube.
Thiele foi entrevistado na tarde desta terça pelo jornalista Carlos Kleina, da rádio CBN Curitiba, e falou sobre seus planos na coordenação do departamento médico do Rubro-Negro, sua ligação com o Atlético e seu relacionamento com o ex-presidente Mário Celso Petraglia.
"Meu retorno se deve primeiro ao fato de não termos uma diretoria médica atualmente e pela amizade que tenho com o Marcos
(Malucelli) e com todos da diretoria, que têm um amor pelo Atlético como eu tenho e que estão lá com o único intuito de ajudar o clube", afirmou Thiele, que concederá coletiva à imprensa na sexta-feira para explicar qual será o planejamento estratégico do departamento médico do Atlético daqui para frente.
Confira abaixo as principais declarações de Thiele à CBN:
DEPARTAMENTO MÉDICO
"Será um projeto inovador de auto-gestão. Vamos tentar fazer com que o CT seja de excelência a nÃvel médico, como antigamente. Será o 1º DM do paÃs auto-suficiente, de pesquisa. Teremos quatro empresas que serão parceiras do nosso DM e isso vai ajudar bastante no aspecto financeiro para que a diretoria não se preocupe com isso".
MUDANÇAS
"Preciso me inteirar do DM do Atlético, como estão as pessoas lá dentro e suas funções. Terei um perÃodo de adaptação, mas não vai mudar muita coisa a princÃpio. Será mais um gerenciamento do que grandes mudanças. Vou adequar o DM da forma que eu achar mais correto".
PETRAGLIA
"Sempre falei e repito: acho o Petraglia o maior dirigente que o Atlético teve até hoje e é difÃcil que alguém consiga superá-lo. Fatos pontuais e diferenças de opiniões você tem com as pessoas da rádio e eu tenho na minha profissão também. Tive uma opinião diferente da dele, mas não significa que tenho algo contra. Como atleticano só tenho a agradecer o que ele fez pelo DM e pelo Atlético em si. Veja como era o Atlético e como é hoje. Claro que conhecemos o temperamento dele, mas ele tem muita coisa boa e temos que enaltecer isso. O Atlético precisa de mais gente que gosta do Atlético mais próximo de nós".
PAIXÃO ATLETICANA
"A gente não sabe explicar muito esse amor pelo Atlético de onde vem. Sempre brinco e lembro do Atlético por causa do meu pai, que era um atleticano fanático como eu e meu filho e isso me faz muito bem. Meu pai só escutava o jogo quando o Atlético atacava. Quando era o adversário, ele virava de costas para o campo. Isso é passado mas sempre me faz recordar coisas boas. Nada melhor do que a nossa famÃlia para vermos como o Atlético é uma paixão, que passamos aos nossos filhos e parentes e transforma o clube cada vez maior do que já é. Espero que eu possa retribuir da mesma forma que o pessoal tem confiado em mim e que eu possa ajudar o Atlético como sempre procurei ajudar".
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