Geninho comemorou resultado, mas pede empenho da equipe [foto: JORNAL DO ESTADO/Franklin de Freitas]
Boa estreia, mas que prevê mudanças. Essa foi a conclusão do técnico Geninho após comandar o time na primeira partida do Atlético no Campeonato Paranaense ontem, contra o Rio Branco. Com gols de Rafael Moura, Lima e Alex Sandro, o Furacão estreou com o pé direito na competição, mas o treinador reconheceu que a equipe precisa evoluir.
“Sabemos que erramos e precisamos melhorar, mas sabemos que vamos melhorar porque é a tendência natural das coisas, não completamos nem 30 dias de trabalho. Mesmo num dia ruim, com um adversário guerreiro, conseguimos um bom resultado na casa do mandante e temos que levar isso em consideração”, afirmou o técnico em entrevista à imprensa após a partida.
Para a próxima partida do Furacão, contra o Foz do Iguaçu na quinta-feira, Geninho deve manter a mesma equipe, mas adianta que analisará o grupo com calma. “Temos que pensar um adversário de cada vez, analisar o taipe do jogo contra o Rio Branco com calma. Existe a possibilidade de repetição da equipe, mas é um jogo de cada vez. Dependendo das características do adversário mudo o esquema”.
Confira abaixo os principais trechos da coletiva de imprensa do treinador:
O jogo
“Temos a consciência do momento, principalmente da parte técnica. O gramado estava alto, ainda mais com a chuva que predomina na região, campo estava muito enlameado. Mas independente disso, não poderíamos ter cometido tantos erros. O time esteve parado, nós não tentávamos e o adversário até esteve superior em alguns momentos, também tiveram duas, três chances de gols, assim como nós. Não podemos perder chances de gol, mas acabamos ganhando o jogo, o que foi muito importante, mas que com certeza vai melhorar”.
Substituições e Rafael Moura
“Ninguém gosta de ser substituído, mas todos têm a consciência de estarem produzindo bem ou não, por isso temos um grupo de 30 jogadores. Às vezes um sai pelo jogo, outro sai por opção técnica ou contusão. Ou, no caso do Rafael Moura, porque não estava fazendo uma boa partida. Mas todos conhecem-no, é um jogador de individualidade, briga, presença, movimentação e hoje
(ontem) teve dificuldades. Foi até bom para ele ter saído após ter feito o gol, saiu com moral elevada. Ele pode ter saído chateado, mas precisa ter a consciência de que precisa melhorar”.
Adversário e correções
“Quando fizemos aquele amistoso contra o Batel foi muito bom, jogamos num campo quase um tapete, a bola rolava bem e o movimento era muito mais fácil. Cada equipe fez 45 minutos, então cada um sabia que podia dar o gás em 45 minutos. Hoje
(ontem) eles tinham a consciência de que eu iria fazer as três substituições, que três iriam sair por um motivo ou outro, talvez até por cansaço e outros tinham que jogar o tempo todo. Foi um adversário diferente, um campo diferente e eles estavam melhores preparados e melhores adaptados ao campo, começaram num ritmo forte. Sabemos que erramos e precisamos melhorar, mas sabemos que vamos melhorar porque é a tendência natural das coisas, não completamos nem 30 dias de trabalho. Mesmo num dia ruim, com um adversário guerreiro, conseguimos um bom resultado na casa do mandante e temos que levar isso em consideração”.
Próxima partida
“Uma coisa de cada vez. Amanhã
(hoje) começo a pensar no jogo de quinta-feira, depois na sexta penso no clássico
(contra o Coritiba, dia 01/02) . Não tenho que pensar que só temos o Coxa contra a nossa equipe, temos que pensar um adversário de cada vez, analisar o taipe do jogo contra o Rio Branco com calma. Existe a possibilidade de repetição da equipe, mas é um jogo de cada vez. Dependendo das características do adversário mudo o esquema, mais preso ou mais à frente, etc”.
Mudanças
“O ataque precisa marcar mais, os meias precisam compor, os laterais precisam ajudar o Ferreira. Não podem ter a liberdade de encostar nos homens na frente e ficarem lá. Não preciso ter um volante de ofício marcando se os meias tiveram essa consciência de vir apoiar e marcar. O futebol moderno é feito de muita movimentação. Se todos entenderem isso dá pra jogar assim, se não, obriga a tirar um homem de qualidade para reforçar atrás”.
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