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Por Onde Anda | terça-feira, 09 de setembro de 2008, 17h03

Lateral Vanin está no Cori-sabbá

Fonte: GloboEsporte.com

Foto Destaque

Vanin está no futebol piauiense[foto: FURACAO.COM/arquivo]

Orgulho dos rubro-negros do Paraná, a Arena da Baixada é um dos estádios mais modernos do Brasil. E na história desta construção, está marcado o nome de Faustivânio Venâncio Fernandes, mais conhecido como Vanin. Nascido na pequena cidade de Floriano, no Piauí, o ex-lateral do Atlético-PR, com passagens por Fluminense e Figueirense, marcou um gol no jogo inaugural, na vitória do Furacão por 2 a 1, sobre o Cerro Portenho, em 1999.

Nove anos depois, de volta a sua cidade natal e atuando em um time local, o modesto Cori-sabbá, da segunda divisão do futebol piauiense, Vanin se recorda com saudades do tempo em que vestia a camisa do clube paranaense.

- Fui para lá em uma época que o Atlético-PR contratou uma molecada nova aqui do nordeste e acabei tendo a felicidade de marcar esse gol muito importante. O Lucas (atacante, hoje no futebol japonês), marcou o primeiro, mas o meu foi o da vitória. Fiquei sabendo até que tem uma placa lá com o meu nome, mas acho que é só lenda – diz Vanin, sem segurar as risadas.

A passagem pelo Fluminense foi rápida, mas também é lembrada com carinho pelo lateral-esquerdo. Ele chegou ao Tricolor em 2000, indicado pelo técnico tetra-campeão do mundo, Carlos Alberto Parreira. No entanto, Vanin sequer teve a chance de trabalhar com o treinador, demitido após o Torneio Rio-São Paulo daquele ano.

- Cheguei lá e fui comandado pelo (Valdir) Espinosa. Tive a oportunidade de atuar em alguns jogos no Campeonato Carioca, da Copa do Brasil e também na João Havelange. Amei o Rio de Janeiro e foi no Fluminense que consegui pegar um pouco mais de experiência – conta o lateral, lembrando-se de Zetti, Agnaldo, Roger, Roni, Marcão e Paulo César, algumas das amizades que fez nos tempos do Tricolor das Laranjeiras.

De volta ao sul do país, Vanin vestiu a camisa do Figueirense, em 2001. Ano de suma importância na história do Alvinegro de Florianópolis. Naquela ocasião, o lateral-esquerdo participou da campanha do time na Série B do Brasileiro, que culminou na promoção para o Brasileirão de 2002. Desde então, a equipe catarinense nunca mais deixou a elite do futebol nacional.

No ano seguinte, o piauiense transferiu-se para o Rio Branco-SP. Lá, fez parte do time que terminou a primeira fase no quarto lugar do Grupo 1, melhor campanha do clube na primeira divisão do Paulistão.

Como quase todos os brasileiros, Vanin também é apaixonado por carnaval. No entanto, sua atuação nas escolas de samba é tão ativa quanto dentro das quatro linhas. Ele é vice-presidente da escola de samba Mocidade Independente do Caixa D’Água, campeã da cidade de Floriano em 2008. Para completar, o lateral/dirigente/compositor ainda escreveu o samba-enredo campeão “Cultura afro que o mundo expandiu, entidades que protegem o Brasil”.

- Minha família sempre esteve envolvida com a escola, e eu participava bastante. Depois acabei abrindo mão para jogar futebol profissionalmente. O nome, inclusive, é uma homenagem à Mocidade do Rio de Janeiro, que sou fã desde os tempos daquele samba-enredo “chuê-chuá” – garante o sambista.

Presente e futuro no Piauí

Afastado dos gramados por conta de uma lesão nos ligamentos do joelho, Vanin garante ainda ter muita lenha para queimar no futebol. Aos 33 anos de idade, o lateral pretende jogar pelo menos até os 39 e quer se recuperar o quanto antes para voltar a atuar pelo Cori-sabbá.

- Quero ajudar o meu time a conquistar a Segunda Divisão do Estadual, para voltarmos a disputar a Copa do Brasil, como aconteceu em 1996. Vou jogando como lateral-esquerdo até quando as pernas agüentarem. Depois, vou caindo para o meio. Como zagueiro não dá, já que sou muito baixinho, não é? – diverte-se.

Apesar de já treinado uma equipe da Copa de Jovens Valores, em Floriano, Vanin ainda não está certo de sua carreira como técnico de futebol profissional. Antes de iniciar esta nova fase, ele pretender dar à molecada de sua cidade a mesma oportunidade que teve.

- Pretendo trabalhar na base aqui da minha cidade. Temos muitos bons jogadores que ainda não foram lapidados. Alguém precisa olhar por eles.







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