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Clube | sexta-feira, 11 de abril de 2008, 22h14

Abrace repudia cobrança pela transmissão radiofônica

Fonte: Agência Lance!

A Abrace (Associção Brasileira dos Cronistas Esportivos) divulgou nesta sexta-feira, através de uma nota oficial, que é contra a postura do Atlético-PR cobrar os direitos das rádios transmitirem os jogos da equipe no Campeonato Brasileiro.

Segundo a entidade, o Furacão só é conhecido nacionalmente devido às transmissões das rádios e que, por isso, espera que a diretoria do clube reconsidere sua decisão e reconheça a importância da rádio na história atleticana.

Confira a nota da Abrace na íntegra:

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRONISTAS ESPORTIVOS - ABRACE, tendo em vista a comunicação do CUBE ATLÉTICO PARANAENSE, de que, a partir do dia 10 de maio de 2008, irá cobrar a transmissão radiofônica dos seus jogos, seja o CAP mandante ou não, cobrando inclusive uma taxa de R$ 15.000,00 por jogo e/ou R$ 456.000,00 pelo pacote de 38 jogos.

Lamentamos essa atitude da Diretoria do grande Clube Atlético Paranaense, cuja glória de suas atuações, sejam esportivas ou não, são conhecidas em todo o Brasil, graças, principalmente, a mídia radiofônica. Esquece sua diretoria o trabalho dos Cronistas Esportivos e das emissoras de rádio, do Paraná, que falam dezenas de horas, diariamente, sobre esporte, principalmente de futebol, informando, promovendo e enaltecendo, GRATUITAMENTE, o futebol Paranaense onde é destaque o Clube Atlético Paranaense.

Esperamos que o bom senso prevaleça, e a diretoria do Clube Atlético Paranaense reconsidere a sua decisão contida em sua informação, e reconheça que o rádio-esportivo brasileiro teve e tem, significativa importância em toda vida do Clube Atlético Paranaense, e não merece ser penalizado, por ter ajudado a fazer a história deste grande clube brasileiro.

Prevalecendo a decisão da diretoria do CAP, ela promoverá um problema cunho social, pois se as emissoras se negarem a pagar, muitos dos profissionais poderão ficar desempregados. Ficaremos no aguardo de uma reconsideração, e que prevaleça o BOM SENSO.

Aderson Maia Nogueira
Presidente da Abrace

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