Torcida pediu a liberação da festa completa na Baixada [foto: arquivo]
NOTA OFICIAL DA TOF
Há doze anos atrás, um senhor se emocionou com o canto e a paixão de uma torcida, que mesmo perdendo e com o coração ferido, não parava um minuto sequer de cantar e declarar seu amor ao time. Este homem, tomou as dores da Torcida rubro-negra e iniciou uma revolução no Clube ATLÉTICO Paranaense. Talvez nem tanto como um torcedor apaixonado, mas sempre como um excelente empresário, um homem de negócios. E não é que ele conseguiu... Construiu um dos estádios mais modernos do mundo, transformou o ATLÉTICO em um clube conhecido mundialmente, com uma estrutura e administração espetacular. Mas tudo isso, rodeado de muitas pessoas competentes e da torcida mais apaixonada do mundo. A “Família CAP” foi responsável por esta transformação. Nada foi feito sozinho.
Hoje, este mesmo homem está desnorteado, desequilibrado e sozinho. A arrogância, a ganância e o poder subiu à sua cabeça. Todos que fizeram parte dessa revolução foram aos poucos sendo afastados, para não dizer expulsos do clube. Desde o office-boy, o massagista até doutores, diretores e empresários. Regras foram sendo criadas e mudadas até chegar ao ponto de tudo ser proibido. Nada poder ser questionado! Lavagem cerebral! Ele expulsou a todos, só faltava a Torcida. Sim, esta mesma Torcida que SEMPRE esteve ao lado do clube e nunca cobrou nada por isso. Nunca pediu nada em troca, muito menos exigiu modernidade e modos europeus. Só queria apenas o direito de torcer. Poder fazer sua festa dentro do estádio. Poder sorrir, chorar, gritar, não importando contra quem estava jogando, apenas porque estava torcendo para o melhor time do mundo: o nosso ATLÉTICO.
Esses tempos foram embora, junto com a única coisa que faltava tirar do ATLÉTICO, que era sua Torcida. Sua alma. Hoje no lugar do ATLÉTICO, temos o CAParanaense. Um time morto, sem vida, sem alma, que já tem a cara da derrota. Uma diretoria arrogante e mesquinha que conquistou inimigos em todos os cantos e que proíbe tudo para todos. Um estádio sem graça, sem paixão, sem festa. Não nos restou mais nada, há não ser saudades. Saudades de um tempo que torcíamos para o ATLÉTICO, e que acima de tudo podíamos torcer. Aquele homem que um dia fez pelo ATLÉTICO, hoje faz para ele. Para ele e para o seu CAParanaense.
Não existe mais um time guerreiro, títulos e muito menos paixão nas arquibancadas. Hoje o que importa é apenas marketing. Mas um marketing para ganhar dinheiro e aparecer. Uma vitrine. O futebol foi deixado de lado há muito tempo. A Família Atleticana agora não importa mais, e muito menos é bem-vinda. Agora o importante é consumir e comprar, um produto que tem um rótulo muito bonito e moderno, mas por dentro está podre e vazio, e só vende pelo que já foi um dia. Agora chega! Basta!
O que falar da noite de ontem? Será que existe algo que ainda não tenhamos alertado ou previsto? Como fazer uma análise do jogo se não podemos nem chamar de jogo o que foi apresentado ontem? A paciência de todos já se esgotou. É óbvio que com este time não chegaremos a lugar algum, ou melhor, chegaremos à segundona! Não existe mais nada que falar, agora só resta fazer. E bem depressa ou será tarde demais.
Não sabemos quanto ao CAParanaense, mas nada é impossível para o ATLÉTICO. Precisamos de jogadores com nível e técnica. Precisamos de ingressos mais baratos. Precisamos de festa nas arquibancadas. E, acima de tudo, precisamos de nosso ATLÉTICO de volta.
Fonte: DIRETORIA OS FANÁTICOS
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