título comprovou a supremacia atleticana na década [foto: arquivo]
O zagueiro Berg nunca jogou no Atlético, mas tem uma página importante na história atleticana. No dia 05 de agosto de 1990, o gol de Berg, aos 26 minutos do 2º tempo do clássico Atletiba, entrou para a história. Era a decisão do Campeonato Paranaense daquele ano e o gol contra do zagueiro coxa-branca garantia o empate por 2 a 2 na partida e o título atleticano. Mais do que isso, o gol de Berg garantiu a supremacia atleticana na década de 80, com os títulos de 82, 83, 85, 88 e 90.
No primeiro jogo da decisão, o Atlético conseguiu um emocionante empate por 1 a 1 aos 44 minutos do 2º tempo, com Dirceu. No jogo decisivo, no dia 05 de agosto, a torcida se uniu no espírito da raça e da superação, tornando popular a música em “homenagem” ao adversário: “Atirei o pau nos coxas”.
“No Atletiba da quarta-feira (no primeiro jogo da final) nós empatamos no último minuto, a galera já foi mais no espírito da raça daí, tanto que na quarta a gente quase não cantou. Aí no de domingo que explodiu. Agora não sei, o pessoal daquela época gostava só de rock, era uma música conhecida e aquela novidade de elogiar os coxas, o clima da final, pegou. Nessa final foi interessante, quando a gente cantava, eles ficavam quietinhos, até parecia que era para escutar, para tentar entender a música, para saber o que a gente estava cantando. Foi emocionante. Quando eu fiz, peguei o violão para criar, nem imaginava que ia pegar desse jeito”, disse em recente
entrevista à Furacao.com o atleticano André Luís Gonser, um dos criadores da letra da música.
Em campo, o Furacão abriu o marcador logo no início do jogo, aos 5 minutos, com Dirceu. Ainda no primeiro tempo, Pachequinho e Berg viraram o marcador para o Coxa. Mas na etapa final, um gol antológico garantiu o título ao Rubro-negro: Odemílson cobrou lateral na ponta-esquerda, a zaga do Coritiba fez lambança e Berg, pressionado por Dirceu, tentou consertar, cabeceando para trás e buscando mandar a bola para escanteio. No entanto, a bola caprichosamente encobriu Gérson e foi morrer no fundo das redes, para explosão da nação atleticana presente no Couto Pereira. Era o gol que garantia o 2 a 2 no placar e o título de Campeão Paranaense de 1990 ao Furacão.
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