Projeto da Arena gremista
Com um estádio considerado “velho” – o Olímpico, com 52 anos – o Grêmio Porto-Alegrense contratou empresas especializadas para elaborar projetos de um novo local para mandar seus jogos.
O primeiro deles foi apresentado ontem por representantes do grupo do Banco Português Banif e da TBZ – Empresa de Gestão de Marketing e prevê a construção de uma arena, muito semelhante ao estádio do Atlético, a Kyocera Arena, com estacionamento embaixo do gramado, capacidade entre 45 e 50 mil espectadores e conceito multiuso, com centro de convenções, hotel e prédio comercial anexos.
Outros projetos serão apresentados e, em abril, o Conselho Deliberativo do clube começará a decidir qual das propostas recebidas se encaixa no perfil procurado pelos gremistas. Ainda nesta semana, outro grupo, este integrado pelo também português Banco Espírito Santo e pela Luso Arenas, apresentará oferta ao Grêmio.
A diretoria do clube gaúcho ainda não decidiu se será escolhida uma nova área em Porto Alegre ou se o Olímpico será derrubado para dar lugar ao novo estádio. Se ficar definido que a área do Olímpico é a melhor para receber o empreendimento, o grupo português se compromete a erguer em tempo reduzido um estádio com capacidade para 30 mil pessoas no local onde fica atualmente o CT do clube, em Eldorado do Sul, zona metropolitana de Porto Alegre.
Outra “inovação” que o Grêmio pretende pôr em prática também é uma cópia do que o Atlético fez, de maneira pioneira no Brasil: ceder o nome do estádio a uma empresa, como o Rubro-Negro fez com a Kyocera, além de criar espaços publicitários na fachada e internamente – o Furacão também negociou o patrocínio de setores do Joaquim Américo, como por exemplo o setor “Madre Maria – Sundown”.
As imagens do projeto, publicadas hoje no jornal Zero Hora, mostram muita semelhança com a Kyocera Arena.
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