Jogador brilhou com a camisa atleticana no Brasileiro 2004 e Libertadores 2005 [foto: arquivo]
Um ano e meio depois de deixar o CT do Caju para tentar a sorte no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, o meia Fernandinho disse que o que mais sente saudades no futebol ucraniano é o calor da torcida atleticana. De férias no Brasil, o meia prestigiou a final do Campeonato Paranaense Sub-20, quando teve a oportunidade de rever vários antigos colegas. “Tem um pessoal aqui que eu conheço, alguns até chegaram a jogar comigo, então vim para prestigiar e torcer para que o Juniores do Atlético conquiste mais um importante título”, disse o jogador. A Furacao.com aproveitou para conversar com o jogador, destaque do Atlético no Campeonato Brasileiro de 2004 e na Libertadores 2005.
Como está a sua adaptação ao futebol ucraniano?
Está boa. No começo as dificuldades são a principal barreira. Os seis primeiros meses foram bastante complicados. O frio é uma coisa que assusta bastante no início, além do esquema de jogo, que é bem diferente do brasileiro. Mas hoje eu já estou totalmente adaptado, dá até para dizer que estou praticamente em casa.
Qual foi a principal dificuldade em campo?
O futebol lá da Ucrânia preza muito mais a marcação. Eles se dedicam e são totalmente disciplinados nesse aspecto. Para jogar lá, você tem que primeiro marcar e esse foi o primeiro obstáculo que eu enfrentei. Para os brasileiros em geral isso é complicado, mas com força de vontade, quem realmente quer atuar e vencer no futebol europeu, tem que se adaptar a essa realidade.
Você tem acompanhado o desempenho do Atlético lá na Ucrânia?
Sim, nunca deixei de acompanhar. Sempre procuro me informar pela internet e pela TV todo o que acontece no clube e com os amigos que deixei aqui. No ano, o Atlético passou por algumas dificuldades, apesar da boa campanha na Sul-Americana, o que também foi muito importante para o clube, ter ido bem numa competição internacional é sempre bastante importante.
O que você sente mais falta do futebol brasileiro e do Atlético?
Principalmente da torcida. Em especial a torcida do Atlético, que sempre foi muito vibrante, joga junto com o time, traz para o jogador em campo um calor, uma força contagiante. Lá na Ucrânia a torcida é bem diferente, em nenhum momento em senti essa força da torcida apoiando o tempo todo. E esse carinho que a torcida do Atlético tem por mim, isso é uma coisa que marca e sempre dá muitas saudades.
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