Para a partida desta noite, contra o Tubarão, o técnico Geninho estará dando um ultimato para o setor defensivo do Atlético. A zaga é a parte do time que mais dores de cabeça tem dado ao comandante atleticano, devido às inúmeras falhas individuais e coletivas e também ao excesso de gols sofridos – na Taça Libertadores, por exemplo, o Rubro-Negro tomou 15 gols em 6 jogos, uma média de 2,5 por partida.
Nos coletivos desta semana, Geninho parou o treino diversas vezes para conversar com o trio de zagueiros e encontrar o posicionamento ideal de cada peça. O treinador espera que isso recupere a boa fase que passava o setor no
final do ano passado, quando o Atlético tomou 45 gols em 31 jogos, média de 1,45. Geninho lembrou da importância do equilíbrio do time em todos os cantos do campo, e que não adianta o time marcar muitos gols, se sofre na mesma proporção. “Isso pode comprometer a campanha e o planejamento do semestre”, destacou. Ele já deu mostras que se o trio formado por Gustavo, Nem e Rogério Correa não corresponder, pode alterar a forma de jogar da equipe, abdicando do esquema 3-5-2.
Para o zagueiro Nem, tudo isso não passa de tempestade em copo d’água. Ele disse que é importante a equipe não sofrer gols, mas que “enquanto tivermos tomando os gols e vencendo, tudo bem. O problema será quando os
resultados não aparecerem”. Parece que o zagueiro já esqueceu a prematura eliminação na Taça Libertadores...
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