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Clube | quarta-feira, 07 de junho de 2006, 15h13

Atlético firma parceria com a Amil

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Mauro Holzmann: "O Atlético não é só um clube. É uma empresa de entretenimento" [foto: arquivo]

A Amil será o plano de saúde oficial do Atlético. A empresa de assistência médica vai atender todos os atletas e seus familiares do clube. A companhia está de olho na gama de torcedores do clube, que poderão associar-se ao plano de saúde e ampliar a porta de entrada para o mercado do sul do país.

O Atlético também prepara uma série de ações para os internautas durante a Copa do Mundo. "Nossa home está cheia de novidades. E uma delas é o Bolão da Copa, que vai fazer o torcedor entrar constantemente no site, para acompanhar osa resultados", disse Mauro Holzmann, diretor de marketing do clube, na noite desta terça-feira, dia 06, durante I Fórum 'O Negócio Esporte & Marketing Esportivo', que aconteceu na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

No evento, o diretor do clube ainda falou sobre uma futura parceria com a Philips, mas não quis dar maiores detalhes. "Em breve todos serão informados de mais essa parceria de sucesso do Atlético", completou Holzmann.

Naming rights

O case Kyocera Arena foi o destaque da apresentação da noite. O executivo de marketing deu diversos detalhes sobre o funcionamento do estádio do clube, que leva o nome da marca de celulares desde o ano passado e possui 39 lojas, dois restaurantes e 22 banheiros à disposição do público.

"Até as rádios pagam para usufruir das cabines, que possuem acesso exclusivo e comodidades dignas de Primeiro Mundo. Mas grande parte não paga com dinheiro, e sim com espaço em sua programação, nos quais o clube divulga seus projetos", completa Mauro.

O Kyocera Arena hoje possui diversas formas de relacionamento para empresas. As companhias podem expor sues nomes em três setores - a última parceria foi acordada com a Sundown Motos -, além de forncedores exclusivos, como a Sky, que disponibilizou tevês por todo o estádio.

Mas Holzmann ainda acha que só as parcerias não são fontes de renda suficientes. "Enquanto os clubes de futebol não entenderem que a bilheteria é a fonte mais importante, vão continuar onde estão. Hoje, no Brasil se vê uma inversão de valores. Quem tem dinheiro fica em casa, pagando uma fortuna de pay-per-view. E que não tem vai aos estádios, todos em situação deploráveis", alegou o executivo. Para completar, ele colocou seu clube num novo patamar: "Hoje, o Atlético não é só um clube. É uma empresa de entretenimento".

Reportagem: Meio & Mensagem (por Renato Pezzotti)

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