O atacante Rodrigão deverá desfalcar o time do Atlético por alguns meses. Na semana passada, após feitos alguns exames médicos, foi divulgado que o jogador está com hepatite crônica do tipo C2 (considerada a mais benigna entre as do tipo C). No entanto, o jogador terá que se submeter a um tratamento.
No inÃcio desta semana, Rodrigão será submetido a uma biópsia hepática para quantificar a gravidade da doença. Trata-se de um procedimento comum, com a retirada de um fragmento do fÃgado com uma agulha para determinar o grau da doença e o tipo de tratamento necessário.
Como normalmente o tratamento é feito à base de medicamentos fortes, o atacante não estará apto a praticar exercÃcios com bola. Por isso, enquanto durar o tratamento, Rodrigão fará apenas treinos fÃsicos leves.
Conheça a doença
Popularmente conhecida como amarelão ou derrame de bile, a Hepatite C é uma inflamação do fÃgado causada pelo vÃrus HCV. É adquirida pelo contato entre o sangue ou secreção corporal contaminada com o sangue, mucosas ou pele machucada. De difÃcil diagnóstico em sua fase aguda, a maioria dos casos só é diagnosticado depois de muito tempo da contaminação, na fase crônica, ao se realizar exame por qualquer motivo, como por exemplo transfusão de sangue ou check-up de rotina.
A Hepatite C é uma doença bastante comum, estimando-se que cerca de 3% da população mundial sofra desse mal. Estima-se que no Brasil haja cerca de 2 milhões de pessoas infectadas com o vÃrus da doença.
Não há vacina contra a hepatite C. O tratamento da doença é feito através de medicamentos fortes injetáveis e via oral, por um tempo que varia entre seis meses e um ano, conforme explica do médico
Drauzio Varella. Quando não há cirrose instalada, as chances de eliminação total do vÃrus do organismo variam entre 30% e 70%.
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