Dagoberto levou uma "unhada" no rosto e recebeu um curativo [foto: FURACAO.COM/Giuliano Gomes]
O técnico Lothar Matthäus está indignado com a perseguição que os adversários têm feito ao atacante Dagoberto. Em muitas partidas, o jogador rubro-negro tem sido parado somente com faltas, muitas delas violentas. O jogo deste sábado, contra o Iraty, foi mais um retrato de algo que vem se tornando rotina. Para piorar, os árbitros não têm uma boa imagem do jogador. Consideram-no um "cavador" de faltas e, por isso, recusam-se a marcar as infrações mesmo quando são evidentes.
Diante disso, Dagoberto acaba ficando irritado e à s vezes reage comentendo faltas ou reclamando ostensivamente. O experiente Matthäus não recrimina a conduta de seu atleta. "Eu compreendo perfeitamente o que passa pela cabeça do Dagoberto. Aqueles profissionais cuja incumbência é zelar pela integridade fÃsica dos jogadores não o fizeram", afirmou ele durante a coletiva concedida após o empate por 2 a 2 contra o Iraty neste sábado, em clara referência ao árbitro Renato Vieira Júnior.
Matthäus disse que não sabe qual é o senso de justiça de um árbitro que não adverte vários jogadores por faltas violentas e mostra um amarelo para Dagoberto quando ele entra de sola em uma dividida. "Agradeço aos céus pelo Dagoberto ainda estar na nossa equipe e não no hospital. Essa caça ao Dagoberto começou já no inÃcio do jogo e isso não deveria ser preocupação do treinador, e sim do árbitro", complementou o treinador.
O alemão disse ainda que não há nada que o Atlético possa fazer para blindar o atleta em campo. "Não tem como o clube proteger o Dagoberto dentro de campo. Quem faz isso é o árbitro", comentou. "O que vem acontecendo com oDagoberto nas últimas três semanas, especialmente hoje, é alarmante", finalizou Matthäus.
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