Leonardo, Fabiano, Kelly e Alberto comemoram a conquista da Seletiva [foto: arquivo]
No dia 21 de dezembro de 1999 o Atlético conquistou um dos tÃtulos mais importantes de sua história: o da Seletiva para a Libertadores da América. Há exatos seis anos, mesmo com a derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, o Rubro-Negro garantiu o tÃtulo em razão da goleada por 3 a 0 na partida de ida. A conquista garantiu ao clube sua primeira participação na Libertadores da América. Foi o passo que faltava para dar confiança à diretoria e à torcida. Dois anos depois, o Atlético sagrou-se campeão nacional e, depois de 2000, voltou a jogar a Libertadores em mais duas ocasiões. Relembre como foi a trajetória do Atlético na Seletiva de 99 e a grande final do dia 21 de dezembro na reportagem da Furacao.com:
A nona colocação no Campeonato Brasileiro de 1999 garantiu ao Atlético o posto de melhor equipe do sul do paÃs na competição. Se faltou um degrau para a classificação entre os oito, o consolo foi que o time encabeçou a lista de clubes que disputaram a Seletiva, torneio que decidia o terceiro representante do Brasil na Taça Libertadores da América.
Na competição, disputada no sistema de mata-mata, o rubro-negro jogou dez partidas, com cinco vitórias, um empate e quatro derrotas. A equipe marcou vinte gols e sofreu quatorze, tendo Lucas como principal artilheiro, com cinco gols.
Logo no primeiro confronto, o Atlético percebeu que o caminho mais curto para a Libertadores era também bastante complicado. Depois de perder por 3 a 1 para a Portuguesa, no Canindé, foi preciso muita vontade e superação para fazer 2 a 0 na Arena e garantir passagem para a segunda fase.
O próximo adversário foi justamente o rival Coritiba. Uma goleada, de virada, por 4 a 1, no Couto Pereira, praticamente decidiu a classificação. No jogo de volta, na Baixada, o time administrou o placar e se garantiu para enfrentar o Internacional. Depois de empatar por 1 a 1 no Beira-Rio, o Atlético assegurou a vaga ao vencer na Arena por 2 a 1.
A partir daÃ, acabou a vantagem de decidir em casa. Contra o São Paulo, em Curitiba, a vitória por 4 a 2 manteve a esperança da classificação para a final. No jogo da volta, no Morumbi, nem o apagão das luzes do estádio conseguiu abalar o time, que partiu para a decisão contra o Cruzeiro.
Passaporte carimbado
Apesar da competição ser disputada em jogos de ida e volta, o Atlético praticamente garantiu o tÃtulo na primeira partida, na Arena. Numa tarde em que o artilheiro Lucas brilhou, o Furacão mostrou as garras para a raposa e conseguiu uma importante vantagem: 3 a 0.
No dia 21 de dezembro de 1999, o Atlético encarou um Mineirão lotado com 38 mil cruzeirenses. Mas foram os pouco mais de quinhentos atleticanos que fizeram a festa. O Furacão entrou em campo muito bem postado taticamente, com boas investidas ofensivas. Aos 29 minutos, o bom futebol foi traduzido em gol: Adriano chutou cruzado, sem chances para o goleiro André. Nem os dois gols de Alex Alves significaram uma ameaça à conquista atleticana. E quando o árbitro Oscar Roberto Godói apitou o fim do jogo, o sonho da América era rubro-negro, que pela primeira vez em sua história iria disputar a principal competição do continente.
Seletiva - (20/12/99) - Cruzeiro 2 x 1 Atlético - Mineirão A: Oscar Roberto Godói (SP); CA: Donizete Oliveira, Alex Alves, Alberto, Fabiano e Lucas; CV: Vanin; G: Adriano, aos 29 e Alex Alves, aos 33 do 1º; Alex Alves, aos 31 do 2°.
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| CRUZEIRO: André; De La Cruz, Cris (Donizete Amorim), Marcelo Djian e EspÃnola (Paulo Isidoro); Donizete Oliveira, Ricardinho, Valdo e Alex Alves; Marcelo Ramos e Müller (Geovanni). T: Paulo Autuori. |
| ATLÉTICO: Flávio; Alberto, Gustavo, Leonardo e Vanin; Fabiano (Marcus VinÃcius), Axel, Sandoval (Kleberson) e Adriano; Lucas (Kléber) e Kelly. T: Vadão. |
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