Análise do jogo Atlético 2 x 0 Atlético-MGO texto acima não representa necessariamente a opinião dos integrantes da Furacao.com e seu autor se responsabiliza integralmente pelo conteúdo.
por Marcel Costa
O Atlético jogou apenas o necessário para vencer o limitado time do Galo, empurrando-os rumo à segunda divisão em 2006. Contra uma equipe fraca e assustada, o Furacão ditou o ritmo do jogo, pressionando bastante. Foram necessários apenas alguns minutos de bom futebol para assegurar a vitória. No entanto, a queda de rendimento na segunda etapa foi inexplicável, pois poderÃamos ter aplicado uma sonora goleada nos mineiros.
O excesso de preciosismo e a falta de interesse do time em golear não podem se repetir, pois com uma pitada de sorte o adversário poderia descontar e buscar o empate. Sofrer pressão de um time de segunda divisão, em casa, em um jogo fácil, é lamentável. Mas no fim tudo acabou dando certo e o Atlético completou a quina de vitórias, firmando-se definitivamente na oitava colocação do brasileiro.
No primeiro tempo, os destaques atleticanos foram a dupla de ataque Dagoberto e AloÃsio, que ao lado de Evandro, em tarde inspirada, atormentaram a defesa mineira. Enquanto os três armavam as principais jogadas de ataque, Ferreira e Cristian se movimentavam bem, tanto ofensivamente como na marcação. O segundo volante não deu sossego ao jovem Ramon, anulando o único armador de jogadas do rival. Alan Bahia também teve seus méritos ao marcar mais um gol por se posicionar bem na grande área.
Na segunda etapa uma partida excepcional da dupla de zaga, Danilo e Paulo André, e segura do goleiro Tiago Cardoso, evitando o desastre. A falta de capricho na hora de ampliar o marcador exigiu bastante do sistema defensivo, que mostrou-se mais uma vez competente e evitou que o Atlético sofresse gols em casa pela quarta partida consecutiva.
Agora o Atlético encara seis jogos difÃceis, sendo quatro fora de casa, além de um clássico na Kyocera Arena. Aproveitando o bom momento e a respirada que deu na competição, após cinco vitórias, o time não tem porque perder o ritmo, pois joga praticamente sem pressão, no embalo da boa fase e motivado por uma audaciosa pretensão de retornar à Libertadores da América em 2006.
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