O goleiro Diego participou da festa de lançamento da campanha Libertadores de um Sorriso na tarde deste domingo, em frente à Kyocera Arena. Ele conversou com a equipe da Furacao.com sobre a importância da arrecadação de brinquedos para crianças carentes e comentou alguns momentos do jogo contra o São Paulo:
Qual a importância de uma campanha como a Libertadores de um Sorriso?
Como eu falei no meu discurso, eu comecei a pensar nisso (em projetos sociais) quando aconteceu um episódio na minha vida de ver uma criança cheirando cola para esquecer que sentia fome. Eu não soube como reagir com aquilo e achei o maior absurdo do mundo. A partir daquele momento, eu coloquei na minha cabeça que eu participaria de qualquer campanha para ajudar crianças carentes, ajudaria, me envolveria, que é o mais importante. Acho que todos estão de parabéns pela iniciativa, pois é uma grande responsabilidade nossa. O nosso futuro depende muito das nossas crianças e da maneira como tratamos elas. Criança tem de brincar, tem de se divertir e estudar. Não tem que trabalhar, mexer com drogas e nem estar nas ruas. Eu fico muito feliz de participar mais uma vez, isso me deixa muito feliz como pessoa.
Além de ter participado com sua presença, você também fez questão de doar brinquedos para a campanha. Qual a mensagem que você manda aos torcedores que têm condições de contribuir?
Muitas vezes a gente esquece aqueles brinquedos que ficam jogados na nossa casa e não têm utilidade para nós, mas muitas pessoas ficariam tão felizes recebendo isso. Então, por que não doar, mesmo que seja usado? Quem não tem condições de comprar os brinquedos para doar, que ajude doando brinquedos usados ou então incentivando outras pessoas a doarem. Todos podemos de alguma maneira ajudar nessa campanha. A mensagem é exatemente essa: quem pode, ajuda, faz alguma coisa e terá como resposta o sorriso dessas crianças.
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Diego e Marcão representaram o Atlético |
Diego, além da alegria por estar participando de uma campanha para ajudar crianças carentes, os atleticanos estão comemorando neste domingo a bela vitória sobre o São Paulo por 4 a 2 na Kyocera Arena. Gostaria que você comentasse dois lances do jogo em que você participou. O primeiro foi a cobrança de falta do Rogério Ceni, ainda no primeiro tempo. Imagino que desde a decisão da Libertadores já havia a expectativa de uma cobrança do Rogério, que é um dos melhores batedores do Brasil. Você estava preparado para a defesa?
Nós tÃnhamos uma jogada preparada para sair jogando o mais rápido possÃvel caso aquela bola caÃsse nas minhas mãos. Isso aconteceu no rebote, quando eu fiz a defesa e tentei fazer o lançamento rapidamente para frente. Nossa barreira trabalhou muito bem, foi muito bem armada pelo professor Antonio Lopes. Quando existe um atleta com a qualidade do Rogério para bater faltas a primeira coisa é não cometer faltas próximas da área. Depois que nós fizemos, o jeito é armar um sistema para ele ficar com menos possibilidades de cobrar bem. Acho que todos estão de parabéns porque funcionou.
Pouco antes da cobrança de falta, o Alan Bahia conversou alguma coisa contigo. Você pode revelar o teor da conversa?
Na verdade, eu que chamei o Alan Bahia. Ele faria parte da jogada ensaiada, ficando ali como o sexto homem da barreira e eu enxergaria a bola através das pernas dele. Foi o que aconteceu: ele abriu as pernas e eu estava enxergando o Rogério bater na bola. Então, se ela fosse no gol eu teria alguma chance.
Outro lance decisivo foi no segundo tempo. Logo depois do terceiro gol atleticano, aos 14 minutos, o Christian invadiu a área livre e chutou no canto, mas você fez a defesa. Como foi essa defesa?
Era um momento importante da partida, pois se o São Paulo fizesse o gol teria chance até de reagir. Fiquei feliz por poder dar minha parcela de contribuição em um momento importante do jogo. O Christian entrou sozinho pelo lado esquerdo e tentou chutar na minha saÃda, mas eu consegui esticar meu braço direito e coloquei a bola para escanteio. Foi uma defesa importante naquele momento e evitou que o São Paulo fizesse mais um gol e incomodasse a nossa equipe. Deu tudo certo para nós e todos os atletas estão de parabéns.
Você está disputando jogo a jogo a liderança da Bola de Prata da Revista Placar com o Rogério Ceni. Ontem você venceu o duelo individual?
É difÃcil saber, pois não sei quem são as pessoas que dão as notas e qual a avaliação delas, mas imagino que sim, afinal nós fizemos quatro gols e eles, apenas dois. Além disso, o Rogério acho que não fez nenhuma defesa importante na partida. Então, acho que isso fará com que minha nota nesse jogo seja maior do que a dele. Pelo menos, eu espero que isso aconteça.
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