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por Nelson Barros Neto
Antes de mais nada, é possÃvel afirmar sem estar exagerando que 9 entre 10 torcedores do Bahia acreditam que o Atlético, vice-campeão brasileiro, não fez um bom negócio contratando o técnico Edinho Nazareth. Aliás, a Nação Tricolor já começou a criticá-lo desde sua estranha e repentina chegada ao Fazendão, no dia 28 de outubro de 2003, ocupando o posto de Lula Pereira - que se não vinha conseguindo grandes resultados, havia melhorado consideravelmente uma equipe bastante frágil, repleta de problemas, além de remotivar a torcida.
A maior prova de que a mudança só fez atrapalhar é que, nas últimas sete rodadas do Brasileirão, o time perdeu cinco vezes e venceu apenas duas, terminando o certame numa inédita lanterna. Sob o comando do novo treinador, foram 8 gols marcados e 20 sofridos. Além disso, uma grande polêmica cercou a chegada de Edinho, já visto com desconfiança por ser agente de jogadores e ter se envolvido em episódios de falsificação de documentos de atletas na Europa.
O problema foi que em menos de uma semana de trabalho, ele resolveu afastar os laterais Lino e Guto, os meias Possato e Ari e o atacante Jean Carlos - alguns titulares - alegando "deficiência técnica". A diretoria atendeu o capricho do comandante, dispensou os cinco e o elenco que já era fraco, acabou também perdendo em quantidade. O resultado foi o que todo mundo conhece, com o Bahia sendo humilhado em plena Fonte Nova pelo Cruzeiro de Alex e Luxemburgo, que mesmo com o tÃtulo assegurado, deu 7 a 0 e ultrapassou a marca dos 100 tentos naquele Nacional.
Boa sorte, de qualquer maneira, ao Furacão.
Abraços e Saudações Tricolores.
Nelson Barros Neto é editor de jornalismo do ecbahia.com.br.
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