Durante a transmissão do programa Gol de Ouro, da Paraná Educativa, o presidente João Augusto Fleury da Rocha aproveitou para comentar a respeito das arbitragens do Campeonato Paranaense, cuja questão está sendo polemizada pelo Coritiba. "O Atlético não manipula arbitragem. Ele tem um projeto muito maior do que ficar se agarrando em picuinhas para eventualmente vencer uma partida para vir disputar um campeonato em sua casa. Não é assim que nós trabalhamos", afirmou.
A mesma opinião foi compartilhada pelo diretor de marketing do Atlético, Mauro Holzmann, que relembrou uma atitude adotada pela diretoria em relação à s arbitragens. "Nos últimos três, quatro anos, o Atlético foi extremamente criticado por uma posição adotada pela diretoria, concretizada por palavras do Mário Celso Petraglia, que costumava solicitar árbitros de fora para apitarem jogos importantes do Atlético. Não é que nós não acreditamos em um árbitro paranaense. É que como Curitiba é uma cidade pequena, a pressão em cima dos árbitros locais é muito grande na semana que antecede o jogo. Em São Paulo, uma cidade com 15 milhões de habitantes, um árbitro pode até sofrer alguma pressão, mas aqui não. As pessoas sabem onde ele mora. Não é uma falta de prestÃgio à s arbitragens locais", explicou.
Por fim, o presidente atleticano comentou sobre uma proposta interessante feita pelo Atlético em relação ao futuro das arbitragens. "Nós imaginávamos que quando os campeonatos regionais chegassem nas fases decisivas, nós poderiamos fazer uma espécie de bolsa nacional de arbitragem em que os árbitros de todas as federações seriam cadastrados e escalados conforme a importância das partidas, ou seja, como se fosse um intercâmbio. Assim, os melhores poderiam ser premiados pelas suas atuações. Porém, nossa idéia não teve uma boa recepção, mas esperamos que ela seja colocada em prática futuramente", finalizou.
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