A diretoria do Atlético deu indÃcios de que está preocupada em preservar o nome oficial do estádio do clube. O nome Joaquim Américo (foto) foi escolhido ainda na década de 30 em homenagem ao fundador do Internacional e responsável pela construção do primeiro campo localizado naquele terreno.
Popularmente, o Joaquim Américo se tornou conhecido como Baixada. Em 1999, foi inaugurada a Arena, que acabou virando Arena da Baixada. Também naquela época houve uma especulação acerca da mudança de nome, o que supostamente teria desagradado a famÃlia Guimarães.
Agora, com a cessão do nome comercial do estádio para a Kyocera, novamente o assunto veio à tona. Em reportagem publicada nesta quarta-feira, a Gazeta do Povo divulga declarações de Gilda Guimarães, neta de Joaquim Américo. Ela estaria preocupada com a mudança do nome do estádio.
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Aparentemente, o estádio simplesmente passará a ganhar um novo nome. É impossÃvel evitar que os nomes tradicionais e queridos deixem de ser utilizados pelos atleticanos.
Mesmo assim, o clube está preocupado em preservar a memória de Joaquim Américo. "Kyocera Arena será um nome fantasia, para fins comerciais. O nome Joaquim Américo continua preservado. Aliás, esse nome não podeser alterado porque está no coração dos atleticanos, isso está fora de questão", discursou Mario Celso Petraglia no evento de lançamento da parceria, em São Paulo.
No site oficial do clube, há também uma matéria com uma sobrinha-neta de Joaquim Américo, a conselheira Clara Guimarães. “Eu entendo perfeitamente que é uma parceria para o nome fantasia da Arena e que o estádio sempre será chamado de Joaquim Américo. Sei que é para o bem do Atlético", afirma.
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