“A gente não duvida das dificuldades que teremos na Libertadores da América”. A declaração é do presidente do Atlético, João Augusto Fleury da Rocha. Segundo ele, o vice-campeonato Brasileiro do Furacão despertou nos adversários uma disposição acima do normal, encarando as partidas como uma decisão de Copa do Mundo. “Nós somos uma referência para esses times”, revelou.
Mas, mesmo ciente das dificuldades, Fleury acredita que o Atlético dispõe de totais condições de realizar uma excelente campanha na competição continental. Nem mesmo a saída dos principais jogadores de 2004 (como Jadson, Washington e Marinho), incomodam o presidente. “Se a base do time para a estréia da Libertadores for essa que jogou contra o Iraty, eu tenho certeza de que o Atlético estará muito bem representado, porque disposição não faltará. Os atletas estão muito motivados e isso é muito importante numa Libertadores”, disse.
Sobre a contratação de novos reforços para a temporada 2005, Fleury admitiu que o Atlético ainda precisa de algumas peças, principalmente para dar maiores opções ao técnico Casemiro Mior. Porém, a multifuncionalidade de vários jogadores do elenco Rubro-negro, capazes de atuar em diferentes posições no campo, acredita Fleury, é um importante diferencial.
“Nós temos hoje jogadores com as mais diferentes qualidades técnicas, que podem desempenhar vários papéis dentro de campo. O Casemiro tem pedido alguns reforços. O que nós vamos oferecer são alternativas para ele poder utilizar”, disse, destacando que o atacante Alessandro pode ser a próxima novidade do Furacão.
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