Orgulhoso, ele exibe uma camisa do Atlético-PR com o seu nome nas costas, que ganhou de presente no dia 2 de outubro, quando foi homenageado na Arena da Baixada pelo ouro em Atenas. Nesse dia, Emanuel mostrou ser pé-quente e assistiu à goleada do Furacão sobre o Atlético-MG por 5 a 0. No fim do jogo, ele foi ao vestiário cumprimentar o artilheiro Washington e o técnico Levir Culpi.
De sua época de garoto, o campeão olímpico, de 31 anos, guarda boas histórias. “No início, ia ao jogo só para comer pipoca e tomar sorvete. Meu pai nem me levava aos jogos importantes. A partir de 82, comecei a torcer para valer”. Em 83, Emanuel chegou até a adotar o Fluminense como o seu segundo time, só porque o casal 20 – Washington e Assis – se transferiu do Atlético-PR para as Laranjeiras. “A partir dali, o Fluminense passou a ser o meu time no Rio”, diz.
Entre os jogos marcantes, o craque não esquece o dia em que invadiu o gramado junto com a torcida para festejar o título paranaense de 1985. “Ganhamos do Londrina por 3 a 0. Eu larguei a mão do meu pai e corri para o campo para pegar um pedaço da rede do gol. Era bem pequeno, mas consegui porque encontrei um pedaço caído no gramado. Felizmente, deu tudo certo e voltei para casa com o meu souvenir”.
Fonte: O Dia
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