O presidente João Augustou Fleury da Rocha afastou qualquer possibilidade de o Atlético sofrer punição pelo fato de uma pessoa ter atirado um copo de plástico no gramado da Arena da Baixada durante o jogo contra o Criciúma, na tarde de domingo. Depois do quinto gol atleticano, o goleiro Roberto levou até o ábitro Wagner Tardelli um copo vazio atirado do setor Buenos Aires inferior.
A segurança do clube agiu rápido e dois torcedores foram presos pela PM. "A orientação do STJD é precisamente essa. Ou seja, o clube não pode evitar que as pessoas ajam por si. Cada um tem seu livre arbÃtrio. Se alguém quiser se suicidar, não não podemos impedir. Compete ao clube, entretanto, adotar todas as medidas necessárias à prevenção e à repressão. Então, adotamos todas as providências e realizamos todas as tarefas necessárias. É isso que a lei quer: que o clube previna e reprima, e isso nós fizemos, o que nos deixa absolutamente tranqüilos", afirmou Fleury, satisfeito com a atuação dos funcionários do clube e também com o comportamento da torcida.
"Havia mais de 16 mil pessoas em campo. Todas elas tiveram um comportamento irrepreensÃvel. Vieram aqui, foram bem atendidos e se comportaram conforme deve se comportar uma pessoa civilizada. Se um indivÃduo extrapolou em seu comportamento, ele está sendo reprimido", comentou.
Para ele, o Atlético agiu exatamente da maneira como o STJD pretende que seja feito. "A lei exige que haja a repressão necessária, que haja a atitude do clube no sentido de evitar que aquele comportamento se matenha. Ou seja, que se faça cessar imediatamente aquela conduta anti-social. E isso nós fizemos. Isso é o que o Tribunal tem entendido na interpretação da lei. Portanto, não há nenhum risco na minha ótica que o clube seja eventualmente punido", finalizou o presidente atleticano.
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