Gazeta do Povo – E com relação ao Luxemburgo. Ele afirmou que se o Santos não for o campeão, certamente teria aà uma forte influência do apito?
Levir Culpi – Acho que é uma opinião muito pessoal dele. Não sei o que aconteceu realmente com o Santos, pois estou mais preocupado com o Atlético. Agora, acho engraçado... Nas nossas contas, nós terÃamos entre oito ou dez pontos a mais se não fossem os erros de arbitragem. Essa foi a conta que fizemos. Mas não vamos chorar. Todos os clubes têm tido benefÃcios e prejuÃzos.
GP – Do ponto de vista ético, como você vê outros treinadores insinuando ajuda de arbitragem ao Atlético?
LC – Faz parte de um jogo, um jogo de palavras. É um teatro para deixar a opinião pública atenta a alguns determinados lances. Não digo falta de ética, mas a tentativa de criar uma situação. Até certo ponto pode ser visto como normal. Mas também muito desleal.
GP – Se levado em conta uma média, você vê erros e acertos para todos os participantes?
LC – Eu acho que todo time é beneficiado e prejudicado. Só que alguns a somatória tem sido bem maior. No nosso caso, estão nos devendo. Expulsões, cartões... Estão nos devendo. Agora, o choro é livre e aberto. Não vejo algum juiz condicionado a prejudicar alguém.
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