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por Sérgio Tavares Filho
Quem jogou aquele maldito papel higiênico no gramado da Arena da Baixada contra o Atlético Mineiro? Por onde anda o indivÃduo que teve a atitude? Por esse simples episódio perdemos dois mandos de jogos na Arena da Baixada.
Confesso que não esperava por coisa diferente no julgamento de hoje à tarde. Já era fato consumado, assim como é clara a preferência da imprensa paulista em ver o Santos bicampeão nacional. Alguém vai tentar refrescar a minha cabeça ao afirmar que o Santos também foi punido pelo STJD. Tudo bem, mas o time paulista não foi denunciado por um programa de televisão, e sim por um procurador do próprio STJD. Por ser reincidente - a torcida jogou um rojão na partida contra o São Paulo - o Peixe foi penalizado.
Além de não poder jogar contra Internacional e Criciúma em Curitiba, o Atlético vai ter que desembolsar R$ 60 mil como multa pelo papel higiênico. E lembrar que até pouco tempo essa era a principal atração das torcidas. Quem nunca o arremessou para dentro dos gramados quando o time entrava em campo, que levante a mão.
Depois de escrever essas mal traçadas, tenho pistas de quem jogou o papel higiênico em campo. Deve ter sido algum nostálgico, um apaixonado de antigamente que torcia com extintores de incêndio e fumaças coloridas. E outra coisa é certa: nenhum outro objeto lançado poderia refletir a atual postura do futebol brasileiro. O papel higiênico, como já diz o nome, serve para limpar as trapaças organizadas do povo lá de cima.
Viva o Atlético. Viva a limpeza!
Londrina
Joinville está à 130 km da capital paranaense. O Estatuto do Torcedor prevê a distância de, no mÃnimo, 150 km longe de sua praça esportiva interditada. Seria uma boa jogar na Arena Joinville, mas infelizmente não vai dar.
Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu seriam boas opções. Não gostaria de ver o Atlético jogando novamente em Londrina. A experiência do ano passado, na partida contra o Vitória, não deu certo e o Furacão definitivamente não tem a simpatia da maioria dos londrinenses.
Sugiro as seguintes cidades para os dois próximos jogos: contra o Internacional em Maringá e contra o Criciúma em Cascavel.
Ou, quem sabe, até mesmo Florianópolis as duas partidas. A festa seria no Orlando Scarpeli.
Sérgio Tavares Filho é editor e colunista da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.
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