Como diz o filósofo, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa
Com toda justiça o Santos perdeu o mando de uma partida quando uma bomba foi jogada contra Gabriel, do São Paulo, e perdeu mais dois mandos quando, por reincidência na Vila Belmiro, um copo d'água atingiu em cheio o ex-técnico do Vitória, Hélio dos Anjos.
Com toda justiça, também, já está interditado o estádio Independência, em Belo Horizonte, e o Atlético Mineiro deve perder três mandos por causa dos acontecimentos do domingo passado, quando o atleta Fabão, do São Paulo, foi atingido por uma pedrada à altura do queixo que o fez levar três pontos.
São três acontecimentos parecidos com o mesmo resultado: pessoas atingidas dentro do campo. Trata-se de uma coisa inaceitável e que deve mesmo ser punida, com rigor.
Outra coisa foi o que aconteceu na Arena da Baixada, em Curitiba, por ocasião do jogo entre o Atlético Paranaense e o Atlético Mineiro.
Foram atirados, também, objetos no gramado. Um rolo de papel higiênico, que na Argentina, por exemplo, é usado para fazer festa, e um pedaço de papelão, além de água ou coisa parecida.
Práticas também reprováveis, mas com uma diferença: ninguém foi atingido, ninguém se machucou.
Talvez justifique uma multa, mas não a perda de campo.
Espera-se equilÃbrio da Justiça Esportiva e que o susto do julgamento ensine os torcedores do Furacão a serem menos burros e mais civilizados.
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