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Nenhum | sexta-feira, 08 de outubro de 2004, 11h51

Opinião de Ricardo Campelo

Leia a opinião do colunista Ricardo Campelo sobre a arbitragem da partida Juventude 3 x 3 Atlético:

E agora?
por Ricardo Campelo

Onde estão os rabugentos da mídia agora? Onde está o "zoológico do eixo", composto pela morsa (Paulo Roberto Martins), o "unha de cavalo" (Oscar Roberto Godói) e a anta (Neto), para comentar sobre a arbitragem dos jogos do Atlético? Será que terão a hombridade de denunciar o assalto sofrido no empate desta última rodada?

O que vimos ontem em Caxias foi uma verdadeira vergonha. Muito antes do pênalti fantasma, Edilson "Michael Jackson" já mostrou sua intenção: barrar o jogo rubro-negro. Muita gente passou batido, mas os cartões amarelos que este árbitro inventou para Marcão e Fabiano, em lances em que sequer falta houve, decidiram a partida. Fabiano teve que pegar leve na marcação o restante da partida. Marcão não conseguiu, e, em um lance também discutível, acabou sendo expulso de campo, dando-se assim ao Juventude todas as chances de virar o jogo. Sem falar nas inúmeras faltas criadas por "Michael Jackson" sempre contra o Furacão, concecendo toda a posse de bola ao time da casa.

O que dizer do pênalti então? Jamais vi uma marcação tão absurda. O zagueiro Marinho simplesmente deu as costas para o avante, que se atirou sem mesmo nenhum talento para "representação" que pudesse ter iludido o convencimento do juiz! Lance absolutamente decisivo na partida, pois no primeiro tempo o Juventude não criou quase nada, e, terminando esta etapa com mais de dois gols de vantagem, o Atlético certamente voltaria diferente depois do intervalo, conseguindo segurar a vitória.

Ainda fomos obrigados a ouvir excrementos da boca do comentarista do Sportv, que disse que o zagueiro atleticano "obstruiu" a passagem do jogador do time gaúcho. E pensar que um cidadão desses ainda ganha dinheiro com o futebol... Primeiro: não houve sequer obstrução. Segundo: obstrução - para o ignorante de plantão - é diferente de falta, e deve ser marcado tiro livre indireto, e não pênalti.

Quanto ao pênalti marcado em Washington: na minha opinião foi falta sim Senhor. Muito mais pela habilidade e malandragem do atacante, é verdade, mas quero ver alguém ter a coragem de me dizer que o joelho do goleiro não tocou o pé esquerdo do jogador atleticano. Comparar um lance de pênalti com o outro chega às raias do ridículo.

A grande torcida atleticana está preocupada. Os rabugentos do eixo conseguiram o que queriam: o Atlético não joga mais sem interferência da arbitragem. O Bozzano já veio aqui na Baixada louco para complicar o jogo, só não conseguiu pela abismal superioridade técnica do Atlético do Brasil sobre o de Minas. Agora, em Caxias, esta figura alegórica travestida de árbitro de futebol tirou a vitória das mãos do Furacão.

Vamos abrir os olhos. Temos que dar a essas arbitragens a mesma repercussão que a corja do eixo criou sobre uma delirante e má intencionada idéia de que o Atlético estaria sendo beneficiado.

Ricardo Campelo é colunista da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.
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