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por Sérgio Tavares Filho
A marcação do Figueirense em cima de Dagoberto e a falta de originalidade do ataque catarinense fizeram com que a partida de ontem à noite terminasse com um placar justo.
Sem quatro importantes jogadores, o Atlético ainda foi prejudicado pela arbitragem no primeiro gol. O pênalti marcado por Carlos Eugênio Simon não existiu. Só que nem esse erro pode desmecerer o Figueirense, que dominou a maior parte do primeiro tempo, principalmente em jogadas pela direita, jogando nas costas do enrolado Ivan.
As coisas melhoraram quando Igor foi sacado no segundo tempo. A entrada de Raulen na direita e a mudança tática de Levir Culpi fizeram com que o time tivesse mais vontade e soubesse explorar as falhas defensivas do mandante.
Passes
PrincÃpio básico do futebol, o Atlético precisa caprichar um pouco mais no toque de bola. Acostumado a treinar e jogar em tapetes como o Caju e a Arena, o time tem dificuldades quando atua em gramados como os do Pinheirão e do Orlando Scarpelli.
Sem o domÃnio da bola e com problemas no toque, o time se desespera e começa a dar chutões para a frente. Não foram nem uma ou duas vezes que isso aconteceu na noite de ontem. Os zagueiros, pressionados, se livram da bola e o meio campo, bastante técnico, não consegue ter o domÃnio.
Reforços
Se quiser continuar na briga pelo tÃtulo, o Atlético vai precisar contratar. Ivan, William e Igor podem ser esforçados, gostar do Atlético e até ter paixão pelo clube. Só que os três não tem talento para atuar num time que briga pelo bicampeonato brasileiro.
Sérgio Tavares Filho é colunista e editor da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.
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