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Cores, hino e símbolos

Cartola: assim se chamavam os próprios atleticanos, por se considerarem de um clube de nível social superior aos demais. Em 1973, o presidente Lauro Rego Barros quis desmanchar esse conceito, por considerá-lo negativo ao clube. Por isso, iniciou a campanha “Clube do Povão”.

Quando foi fundado, em 1924, o Clube Atlético Paranaense era denominado pela imprensa curitibana da época como Rubro-negro e, também, como “tricolor”, por adotar as cores vermelho (do América), preto (do Internacional) e branco (comum aos dois).

Na sua fundação, o clube recebeu o nome Club Athletico Paranaense, seguindo as regras de grafia da época. Depois, com as reformas ortográficas, o modo de escrever passou a ser Clube Atlético Paranaense.

O símbolo do Atlético surgiu logo na fundação do clube. Decidiu-se que as camisas teriam a marca CAP, escrita em letras góticas entrelaçadas. Durante anos, o clube adotou esse estilo. Na década de 40, o jogador Lolô, que mais tarde se tornaria o consagrado arquiteto Ayrton Lolô Cornelsen, teve uma idéia para melhorar o visual. Ele mesmo pintou nas camisas do clube o símbolo fazendo as letras mais cheias. Inspirou-se no estilo do P do escudo do Palestra Itália e, com base nisso, desenvolveu o CAP que até hoje é usado pelo Atlético.

Em 1925 o maestro Antonio Mellilo, diretor do Conservatório de Música do Paraná, apresentou no Teatro Mignon o primeiro hino da história do Clube Atlético Paranaense. A letra é de Antonio Mellilo e Correia Junior:

I
O rubro-negro valente
Não tem e nunca terá
Rival que lhe faça frente
Nas terras do Paraná

II
As mil pelejas honrosas
Contra mil competidores
Veremos vitoriosas
Mil vezes as nossas cores

III
O Atlético muito amado
O esplêndido pavilhão
Traremos todos gravados
No fundo do coração

Estribilho:
Eiló, Eiló
Por nossa glória
Eiló, Eiló
Pela vitória
Gente batuta, resoluta
como que
e a bola dentro
já se vê

Em 1973, nossa camisa chegou a ser toda vermelha, com uma faixa preta transversal. A idéia foi de um torcedor, que a trouxe da Argentina.

Em 1977, voltaram as listras verticais, finas e grossas, intercalando-se. Segundo a torcida, parecia uma fantasia.

Em 1988 o Atlético alterou oficialmente seu distintivo e seu uniforme. As listras rubro-negras deixaram de ser horizontais e passaram a ser verticais. A estréia do novo uniforme ocorreu no jogo contra o Coritiba, no dia 4 de setembro, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. A idéia da mudança partiu do presidente Valmor Zimermann, que pensava em diferenciar o Atlético dos demais rubro-negros “horizontais” do Brasil.

Nossa Senhora de Salete foi adotada em 1982 como santa protetora do Atlético. Desde então, sua imagem não saiu do vestiário principal do Joaquim Américo. Na época, várias missas foram rezadas pelo padre Elídio, para abençoar o clube e o estádio. A crença na Santa protetora foi tamanha que a dupla Washington e Assis passou a ser devota, comparecendo com freqüência ao Santuário. Em 1983, depois de vencer o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro e garantir vaga na semifinal da competição, vários jogadores e dirigentes foram flagrados beijando a imagem da santa.