2001 - Campeonato Brasileiro

A batalha final e a festa

Antes da viagem para São Paulo, a torcida rubro-negra foi ao Aeroporto Afonso Pena dar o adeus aos jogadores e desejar boa sorte a todos. O feito surpreendeu os atletas, que ficaram bastante contente e motivados com o carinho do torcedor. Alguns poucos sortudos conseguiram ingressos para ver a partida no Anacleto Campanela, indo em excursões de avião, ônibus ou até mesmo de carro.

Sem precisar vencer a partida fora de casa, o Atlético viajou ao interior de São Paulo para fazer o mais importante jogo de sua história. Com a cidade pintada de vermelho e preto, os torcedores mal dormiram de tanta ansiedade e, em frente à Arena da Baixada, a diretoria mandou instalar um telão para que as comemorações ficassem ‘em casa'. Com um Azulão nervoso em campo, o Atlético estava administrando o resultado, mesmo sem levar perigo ao gol adversário. No segundo tempo o São Caetano já estava entregue. Tentava de todas as formas penetrar a defesa rubro-negra mas, parava na muralha chamada Flávio. Mais tranqüilo em campo e, após uma jogada de Kleber e Fabiano, Alex Mineiro chegou ao primeiro gol do jogo, quinto atleticano da final. Estava decretada a vitória e a taça, em mãos atleticanas, era erguida no interior de São Paulo.

Nunca o Natal atleticano foi tão feliz. Em 23 de dezembro, a data do segundo jogo da grande final, as ruas de Curitiba - num frio incomum para a época - foram tomadas desde o aeroporto até a Arena, esperando os campeões. As comemorações atravessaram a madrugada, nem mesmo o atraso no vôo da delegação rubro-negra de São Paulo à capital Paranaense impediu a festa. A justiça foi feita quando os times de melhor campanha decidiram o campeonato no qual todos os "queridinhos " do eixo Rio-São Paulo ficaram pelo caminho. E no final, o Atlético ainda ficou com a melhor campanha de toda a competição.

Ficha: 23/12/2001
São Caetano 0 x 1 Atlético

Local: Anacleto Campanela
Arbitragem: Carlos Eugênio Simon
Gol: Alex Mineiro
São Caetano: Silvio Luiz; Mancine, Daniel, Dininho e Marcos Paulo (Müller); Simão, Serginho (Bechara), Adãozinho e Esquerdinha (Marlon); Anaílson e Magrão. Técnico: Jair Picerni
Atlético: Flávio; Alessandro, Gustavo, Nem, Rogério Corrêa (Igor) e Fabiano; Cocito (Pires), Kleberson e Adriano; Kléber (Souza) e Alex Mineiro. Técnico: Geninho

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