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Construções e Reformas

Desde 1912, quando Joaquim Américo Guimarães fez negócio com a família Hauer, o Estádio da Baixada passou por sete grandes modificações. O espaço que antigamente ocupava uma chácara, foi remodelado para abrigar a primeira praça esportiva do Estado.

Já na década de 30, o presidente Cândido Maeder iniciou a construção da primeira arquibancada de concreto coberta da cidade de Curitiba, mantendo a tradição da Baixada de ser o maior estádio paranaense. O engenheiro responsável pela obra foi o jovem Bento Munhoz da Rocha Neto, que anos seguintes seria eleito Governador do Estado. Entre os seus principais feitos pelo Paraná estão a criação da Copel, a construção da Biblioteca Pública, o Centro Cívico e o Teatro Guairá.

Por causa das novas arquibancadas na Baixada, o Estádio passou a ser modelo para toda cidade e abrigou os principais clássicos do nosso futebol. Até o rival Coritiba adotou o campo durante a construção do Belfort Duarte, hoje Couto Pereira.

Em 1967, novos degraus foram construídos com a ajuda de grandes nomes da história do Atlético. Caju e seu irmão, Alberto Gottardi, comandaram a reforma. Foram planejados novos vestiários e o gramado foi modificado. Três anos após, o Rio Água Verde, que passa próximo à Rua Buenos Aires, foi canalizado e um sistema de iluminação foi inaugurado. Em 1980 refletores mais potentes foram instalados e o clube retocou os poucos metros lineares dos degraus das arquibancadas.

No meio da década de 80 o Atlético abandonou a Baixada e se mudou para o Pinheirão. Um grave erro que distanciou os torcedores e esfriou a paixão de um povo. Em 1992, o Presidente José Carlos Farinhaque lançou a campanha “De volta à Baixada”. Dirigentes e torcedores se empenharam na coleta de material de construção e, em dois anos, foram erguidas novas sociais e um tobogã à frente do pinheiro da curva de fundos. A capacidade do Estádio passou a ser de 20 mil pessoas e a inauguração aconteceu contra o Flamengo. Ricardo Blumenau marcou o gol do Furacão aos 43 minutos do segundo tempo.

Um ano após a inauguração, o Joaquim Américo ganhou um dos melhores sistemas de iluminação do país. Uma grande festa foi armada pela diretoria e o rubro-negro venceu o Barra do Garças, em jogo válido pela segunda divisão, pelo placar de 3 x 0. Neste mesmo ano foram inaugurados novos vestiários, um alojamento para atletas profissionais e um novo departamento médico, abrigando o Centro de Fisiologia mais moderno do Brasil.

Em 1996, já na Primeira Divisão, o Atlético viu-se obrigado a ampliar a capacidade da Baixada. O Presidente Mário Celso Petraglia decidiu instalar estruturas metálicas suficientes para abrigar 12 mil pessoas. Com isso o Estádio passou a ter capacidade para mandar os jogos mais importantes do ano com 30 mil espectadores nas arquibancadas.

Como a solução foi temporária, o Atlético abandonou a Baixada por mais dois anos e voltou ao Pinheirão – alternando alguns jogos nas Vila Olímpica e Capanema e Couto Pereira – enquanto a Arena da Baixada não era construída.

No dia 24 de junho de 1999 o clube voltou definitivamente para o bairro da Água Verde e a paixão dos torcedores foi reaquecida, movida ao espetacular local sagrado, conquistado há 87 anos por Joaquim Américo, a quem devemos homenagear sempre.

 

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