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Falar o que, né!

06/07/2017

O Atlético consegue a proeza de quanto mais joga mais piora seu desempenho.

Não só eu, mas 95% dos que aqui escrevem enxergam de maneira lucida que somos o mais sério candidato a ZR.
Fez 12 pontos por pura sorte. Contra o Vitória, ponto fora da curva, jogou bem. Se não fosse esta sorte, estaríamos com quantos pontos? 3,4?

O que mais choca é a falta de vontade de ganhar. Já comentei sobre Palmeiras x Grêmio e ontem vi o segundo tempo de Coritiba x Vasco.

Jogando bem ou mal não importa, mas se percebe claramente o sangue nos olhos destas equipes para buscar um resultado melhor.

Nossos “jogadores”, uma parte na faixa etária entre 34 e 38 anos já não quer mais nada com o batente. A outra parte de 18 a 22 anos é muito frágil. Fisicamente não se impõe, tecnicamente são medianos e não tem a fibra dos lutadores.

Com estas duas características está formada uma equipe perdedora.

Temos que ter em mente que o Atlético não é uma equipe de futebol. É uma empresa que tem um patrimônio que quer rentabilizá-lo através de aluguel de espaço.

Do lado industrial buscam matéria prima na forma de garotada para mete-los na máquina de fazer linguiça e ver se sai alguma que possa ser vendida e gerar comissões aos intermediários.

Atender a paixão dos torcedores não é prioridade. Sabem porquê? Porque quem manda não tem está preocupado com futebol.

Se formassem uma equipe forte com atletas de peso, conseguiriam arregimentar mais associados e com isto mais arrecadação. Existe um contingente de torcedores ansiosos para viver as emoções de 2001 e dar sua contribuição pecuniária.

Mas com este bando de cabeça de bagres, o que está se conseguindo é um desestimulo generalizado, estádio vazio, associados devolvendo suas cadeiras e o pior, torcedores largando mão da sua paixão.

Augusto Riezemberg Neto, 72 anos, é engenheiro aposentado. Este artigo reflete as opiniões do autor, e não da Furacao.com. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

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