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Ricardo Campelo
Ricardo de Oliveira Campelo, 44 anos, é advogado e atleticano desde o parto. Tem uma famÃlia inteira apaixonada pelo Atlético. Considera o dia 23/12/2001 o mais feliz de sua vida. Foi colunista da Furacao.com entre 2001 e 2011.
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Os jogos contra os fregueses Nacional do Uruguai e Paraná foram espetaculares. O Furacão esbanjou futebol e venceu ambas as partidas com facilidade, enchendo de alegria os torcedores que estiveram na Baixada.
Faltava uma vitória eletrizante. Faltava adrenalina. O elemento da dúvida. Se teve algo que ficou faltando nas últimas duas partidas, foi isso: a emoção da incerteza. Que veio em dose múltipla neste jogo inesquecÃvel contra outro freguês, o Vasco da Gama. Durante os 90 minutos, ninguém sabia quem seria o vencedor. Ao todo foram quatro viradas no placar, algo que eu não me lembro de ter visto no futebol.
Não há como descrever a carga de emoção sentida nesta partida. O Atlético já estava livre do rebaixamento, tinha remotas chances de classificação para a Libertadores. Ou seja, não tinha maiores pretensões no Brasileiro. Mas, mesmo assim, a vitória foi extremamente empolgante. Tanto por parte dos torcedores, quando dos atletas, que jogaram acima de tudo pela camisa do Atlético. Hoje, temos um time com alma, um time com escudo, que entra em campo para defender com honra uma camisa.
Falhas individuais, indecisões na zaga, tudo foi superado pelo conjunto. O Atlético foi avassalador, fez valer o mando de campo e se impôs, subjugando definitivamente o adversário. Uma pena para a torcida do Vasco que estava cheia de graça. Mas, a verdade é: aqui não.
Frase do dia
"Contra o Vasco, é melhor começar a trazer um ábaco para controlar a goleada", do amigo e colega de "São Dubão" Maneco.
Sugestão
Pela terceira vez seguida, saÃmos da Baixada com aquela vontade de pagar novamente o ingresso. Sugiro à diretoria que implante uma bilheteria pós-jogo nas dependências do estádio para que jogos como esse sejam devidamente recompensados.
Observação
"Só eu sei..."
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