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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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Quarta-feira, dia 25 de outubro de 2006. Sem trocadilhos, mas o Atlético mostrou ao Nacional, que é um time internacional. Toques, tabelas, rapidez e fluidez de jogo fizeram do Atlético um time irresistível, uma equipe soberba, cheia de confiança em si. Vadão fez o certo e de maneira certa, encaixando as peças e dando liberdade de criação aos meias, aos alas que municiaram de maneira sensacional os avantes que voltaram a estar inspirados.
Sábado, dia 28 de outubro de 2006. Apenas três dias após a exibição de gala pela Sul Americana, está novamente o Atlético em campo, na mesma linda e imponente Kyocera Arena com a mesma platéia apaixonada e vibrante. Um time insinuante, que foi bravamente ao ataque, mostrando que Vadão era teimoso antes, mas que sabe, mais do que ninguém, da capacidade desse elenco.
Devolveu a auto estima, não só ao time como aos torcedores. O Atlético é outro, é um time ambicioso, com faro de gol, mas que não se descuida da marcação. E quando o adversário, de qualidade como o Nacional e o Paraná fica frente a frente com nosso guarda metas, Cleber mostra que a pesquisa do Globo Esporte é injusta, quando aponta quem são os prováveis sucessores do arqueiro Dida. Elton, Gomes e Fábio são muitos bons sem dúvidas, mas Cléber não deve nada a nenhum deles.
Com pimenta
O goleiro Flavio, maior vencedor da história do Atlético saiu daqui e começou a falar demais. Desrespeitou uma torcida que aprendeu a admirar suas defesas fantásticas e sempre se refere ao Furacão de maneira depreciativa. Ficou mais uma vez nervoso ao enfrentar a maior e “más caliente” torcida do Paraná e levou quatro cocos pra casa. Respeito é bom e todo mundo gosta.
Respeito que faltou, de parte a parte, no episódio das bandeiras na entrada em campo. Estava do outro lado, seria leviano querer apontar se A ou B errou, mas os jogadores do Paraná Clube ficaram quase 10 minutos dentro de campo e assim como o torcedor poderia ter tido o bom senso de sair daquele setor, alguém poderia tê-lo tirado de maneira mais amigável. Nada, porém nada se compara ao despreparo de alguns policiais que se portaram exatamente de maneira oposta como quem tem por lema proteger e servir o cidadão. Um erro nunca justificará o outro.
Será que Dagoberto viu o jogo sábado? E se assistiu, vibrou com os gols do Atlético, especialmente o último de Denis Marques, bem ao seu estilo?
No lance do 2º gol, o goleiro paranista deveria ter sido expulso, cometeu falta dentro da área sendo o último atleta com o adversário indo em direção ao gol. No terceiro gol, Válber levou um pontapé criminoso, mas Evanilson deu seqüência ao lance do gol de William. O tresloucado beque tricolor tinha que ser advertido com o vermelho após o gol! Por que o medo em aplicar corretamente a regra?
ARREMATE
Ponha uma camisa do tricolor, vá a panificadora mais próxima e fale bem alto: LIBERTADORES. Você ganha um sonho na hora!
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