Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Curto e grosso

10/10/2006


Curto como as pernas do Marcos Aurélio e grosso como o requinte de Denis Marques ao arrematar no gol.

Vadão

Sem triangulações, porém boas mas raras enfiadas de bola. Uma mãe no jogo aéreo e uma equipe que mesmo repleta de volantes, perde a maioria dos rebotes, quer sejam ofensivos, quer sejam defensivos.

Escanteio para o Atlético é contra ataque adversário e as substituições são óbvias como 2 e 2 são 4. Esse é time de Vadão, o homem cuja missão é nos livrar do rebaixamento. O resto é lucro!

Defesa

Até Cleber tem se precipitado e ao menos uma vez por jogo, erra na saída do gol em cruzamentos. Pudera, com o afobado João Leonardo ao lado do inconstante Danilo, tem mais é que sair em todas mesmo.

Nosso ataque é que precisa fazer os gols que incrivelmente perde, pois levar gol essa fraca defesa vai levar quase todo jogo mesmo.

Raça

Não está faltando raça ao time. Jancarlos por exemplo, assim como Alan Bahia, foi com tanta disposição em algumas divididas que chegou a fazer faltas desnecessárias. Falta é qualidade mesmo, pois ate o preparo físico atleticano se mostra invejável, devido a maratona de jogos e viagens.

Se só raça bastasse, coloquem-me ao lado de alguns Fanáticos, outros amigos do Fórum e demais companheiros aqui do site que daremos um show de vontade e atleticanismo e vamos apanhar da bola tanto quanto alguns “profissionais”.

Torcida

Está fazendo sua parte. Corneta, doente, fanático, reclamão, incentivador tem em toda torcida. Algumas se notabilizam mais pelos chatos, outras pelos que apóiam. Mais do que nunca esse time, que dos últimos 9 pontos, disputou 6 em casa e ganhou 2, precisa de nossa ajuda.

Quinta-feira a disputa é pela Sul Americana e o torcedor sabe disso. Mas o time que trate de jogar pra frente, sem a covardia que caracteriza seu comando técnico, senão as reclamações, ainda advindas das pífias atuações pelo Brasileiro, podem complicar as coisas.

Em casa que o Atlético jogue como o Atlético, não como um time qualquer de segunda divisão.

Brasileiro

Duas partidas fora de casa que serão decisivas. Se o rubro-negro voltar a atuar da maneira conformista e covarde, poderemos ficar para trás e estar há 8 rodadas do fim na temida Zona de Rebaixamento, lutando contra o Corinthians por exemplo.

Os pontos que deixamos de ganhar em casa, terão obrigatoriamente que ser conquistados fora. Mesmo com Vadão!

Comparação

Inevitável. O Paraná dia desses era “destaque” na Gazeta do Povo por não ter onde treinar, outro dia pelos inúmeros problemas de acesso à “Nova Vila” e depois ainda pela perigosa rachadura em suas arquibancadas. Faz uma campanha exemplar, mesmo tendo perdido alguns de seus destaques durante a competição.

O Atlético que se mire e sinta que precisamos de menos perfumaria e mais conteúdo. Esse ano de 2006 é um verdadeiro show de horrores para toda a nação rubro-negra. Não merecíamos isso!

ARREMATE

“Tenho esperança de que vou ser muito feliz, mais do que sou. - Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, 1989.


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