Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Previsível demais

05/10/2006


Nada mais entediante que a previsibilidade. Ontem nem prestei muita atenção ao jogo, pois era um dos que estava anotado derrota ou empate no meu caderninho. Com Vadão dirigindo a equipe é assim mesmo e como diria meu amigo Marcel Costa: só vencemos quem é pior que a gente, ou conseguimos bons resultados na superação, o que é humanamente impossível acontecer todo jogo. De resto: é bucha!

E isso fica claro nas entrevistas após o jogo, principalmente do modesto treineiro atleticano. O time tentou, esteve bem, mas o adversário mereceu. Fomos à luta, batalhamos nos minutos finais, mas faltou alguma coisa. É um conformismo que me irrita.

Perder, é lógico que este fraco time iria perder e como vai perder mais partidas adiante. Mas que perdesse com luta, indo à frente desde o começo e não atuando com dezenas de beques, centenas de volantes e raros avantes. A maneira simplesmente covarde como atuamos é inadmissível. Tudo bem, sei das extremas limitações deste elenco, mas jogarmos no contra ataque contra o modesto Juventude, na retranca contra o Santa Cruz em casa e sem ver a cor da bola no Serra Dourada ante o Goiás, é dose!

Porque demorar tanto para substituir? Poderíamos ter sido derrotados pelo Botafogo, mas se Vadão mexesse no time logo após a expulsão de Cristian, a goleada teria sido evitada. O que mais Válber tem que fazer para ser titular? É até quando jogaremos com uma linha de 3 zagueiros fixos, 3 volantes brucutus e querendo que em rompantes de genialidade Ferreira consiga fazer gols ou dar chances claras aos atacantes?

Nosso sistema defensivo entra constantemente em pandareco, mesmo com o monte de gente que entra em campo só para defender. Sigo os conselhos do ilustre Prof. Luisão: pare de pegar no pé do Danilo, ele tem que jogar por ele e pelo João Leonardo. Outra teoria interessante do professor é dizer que “em time com 3 zagueiros onde nenhum é libero, é porque um tem que marcar o outro”. A insistência no erro pode nos custar alguns pontos, visto que tivemos medo de irmos pra cima do São Paulo fim de semana em casa.

ARREMATE

Paulo Rink entra de titular e marca. Marcos Aurélio não vem lá muito bem, mas invariavelmente mete seus golzinhos. Pedro Oldoni, afastado para suprir deficiências, volta e em 20 minutos marca gol. Só Denis Marques que não!

Coincidência?


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